Desde que chegou ao comando técnico do Rennes, há cerca de um mês, Jorge Sampaoli não tem dado a Jota os minutos a que o português estava habituado. E esta sexta-feira, em conferência de imprensa, explicou o porquê, deixando um recado... pouco simpático ao extremo.

"Esperamos que ele nos traga alguma capacidade de desequilíbrio, mas ainda não está totalmente preparado. Preciso de jogadores que se esforcem continuamente, ofensiva e defensivamente. Mas claro que jogadores como ele, que no um contra um fazem a diferença, são muito importantes para nós", explicou.

E acrescentou, dando o exemplo de outros elementos do plantel com as mesmas caraterísticas: "Tal como ele, temos o [Ludovic] Blas, o [Amine] Gouiri ou o [Albert] Gronbaek. Mas peço-lhes que não sejam apenas decisivos quando o resultado estiver a nosso favor. Para mim, o papel de treinador é sobrevalorizado porque dependemos muito destes jogadores de grande capacidade. Se tivessem feito a diferença desde o início do campeonato, provavelmente eu não estaria cá e o Rennes não estaria nesta situação".

Sampaoli foi oficializado no Rennes a 11 de novembro e, desde então, o clube realizou três jogos: Jota esteve 18 minutos em campo na derrota frente ao Lille, 15 minutos na goleada sobre o Saint-Étienne e, no último, diante do Nantes, foi suplente não utilizado.