Os detalhes acerca das circunstâncias da morte de Matthew Perry parecem ainda ter 'pano para mangas'. Com o mais recente documentário sobre o ator, Matthew Perry: A Hollywood Tragedy, que estreou na passada terça-feira, 25 de fevereiro, nos Estados Unidos da América, eis que novos dados vieram a público.
Um depoimento do advogado Martin Estrada, que esteve desde o início envolvido nas investigações, confirmou que a estrela da série Friends recebeu 27 doses de cetamina nos três dias que antecederam a sua morte, alegadamente prescritas por um médico.
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"O Dr. Plasencia foi muito claro em mensagens de texto… Ele viu isto como uma oportunidade de ganhar muito dinheiro num curto espaço de tempo", afirmou Martin Estrada no novo documentário, citado pelo The Independent. "E ele supostamente fez exatamente isso", adiantou ainda o advogado.
"No passado, costumávamos chamar isto de mortes por overdose e culpar mais a vítima […] Não fazemos mais isso. Culpamos os traficantes, os vendedores de drogas por tirarem vantagem destes problemas de dependência para causar morte ou ferimentos graves", criticou ainda.
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"A grande lição deste caso é que quando pessoas envolvidas em atividades imprudentes, seja tráfico de drogas ou outra atividade, causam a morte de outras, precisa de haver obrigatoriamente uma responsabilização", apontou ainda Martin Estrada.
Recorde-se que ao todo são cinco o número de pessoas que foram acusadas pela morte de Matthew Perry. Entre elas estão os médicos Mark Chavez e Salvador Plasencia; o assistente do ator Kenneth Iwamasa; o diretor de um programa de reabilitação Erik Fleming e ainda a traficante de cetamina Jasveen Sangha.