O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse que o internacional português Diogo Jota, que morreu hoje aos 28 anos, juntamente com o irmão André Silva, "era uma referência e um talento da sua geração".

"O Diogo era aquilo que todos nós queremos ser, uma referência para o futebol português, um talento da sua geração, mas muito mais do que isso, hoje estamos todos enlutados pela tristeza bárbara da notícia que hoje recebemos", lamentou o líder máximo do organismo, aos jornalistas presentes em Berna, onde a seleção portuguesa feminina de futebol se vai estrear no Euro2025, diante de Espanha.

Pedro Proença acrescentou que "futebol português está de luto e absolutamente devastado" pela morte do malogrado jogador dos ingleses do Liverpool, assim como do irmão André Silva, de 25 anos, que atuava no Penafiel, da II Liga.

"Hoje o futebol português está absolutamente devastado. Estamos todos de luto, está a Federação Portuguesa de Futebol, está esta geração de jogadores e o que representava hoje o Diogo e, se me permitem também, o André. Um chefe de família e aproveito para dar um cumprimento muito especial Rute [mulher] e aos três filhos que ficaram", declarou, pedindo ainda que "neste momento todos" respeitem "a memória do Diogo e do André".

Diogo Jota era jogador do Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e no qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga.

Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.

Na seleção portuguesa, Diogo Jota, que casou recentemente com a mãe dos seus três filhos, somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.