
Imagens que retratam os confrontos que obrigaram à intervenção da Polícia, no dia 25 de abril, não foram do agrado da extrema-direita que, depois desta exposição pública, reagiu nas redes sociais.
Diz o Diário de Notícias que, além de publicarem a fotografia do Comandante da 1ª divisão Policial do Comando Distrital da PSP de Lisboa, membros dos grupos 1143 e do Ergue-te, concluíram que a PSP não está do lado deles e chamaram aos agentes "esquerdalhos" e traidores, entre outros adjetivos.
“Somos uma polícia ao serviço democrático e ao serviço do cidadão. Agora é verdade que nos últimos tempos, parece que ainda continua alguma tendência, tem a ver com o facto de passarem rótulos aos policiais acusando-os disto ou daquilo, enquadrando-os aqui ou acolá, mas isto para nós policiais, principalmente para os sindicatos, no caso da ASAP nunca fez qualquer sentido", diz Paulo Santos da associação sindical de profissioanis da polícia.
No caso concreto havia uma violação indiscutível daquilo que são disposições legais para que a manifestação pudesse ter lugar e ela foi excecionalmente proibida, até porque o próprio decreto-lei é muito restrito relativamente àquilo que é vedar ou restringir o direito à manifestação e se o foi foi porque havia razões de fundo que punham em causa a ordem pública”, Bruno Almeida, presidente do sindicato nacional de oficiais de polícia.
A PSP contesta a associação a que, em tempos, aludiu a própria ministra da Administração Interna. A hostilidade manifestada pelos grupos de extrema-direita, poderá levar a PSP a adotar uma atitude de maior proteção e precaução.
Nas mensagens a que o DN teve acesso, os manifestantes mostraram que se sentiram apoiados pela reação do Chega ao incidente do 25 de abril, em Lisboa.