Miguel Oliveira, piloto da Prima Pramac MotoGP, viveu um Grande Prémio marcado pela imprevisibilidade e caos nas condições meteorológicas. O piloto português, que regressava às pistas após ausência, partilhou as suas impressões sobre uma corrida que ficará na memória pela sua natureza imprevisível.

Quando questionado se esperava um GP tranquilo para o seu regresso, Oliveira foi claro: ‘Estava a pensar exatamente o oposto. Porque eu continuava a ver as gotas de chuva, e olhava para o chão, e elas estavam lá e não estava molhado. Por isso estava tipo, vá lá. Por favor, chove ou para de chover, sabes, porque quero ter a certeza do que se está a passar. Mas, definitivamente, caótico. Não estava à espera disto, com certeza’.

Relembrando que Oliveira não esteve presente em Austin, outro GP caótico em termos de condições meteorológicas, este mereceu um comentário: ‘Falhei Austin, felizmente. Definitivamente apontei algumas coisas que acho que podemos melhorar para o peso nesta moto. E acho que, da próxima vez que estivermos com pneus de chuva, talvez sejamos mais competitivos’.

Questionado sobre se as mudanças nas regras desde Austin faziam sentido, depois de ter assistido àquele GP de casa e vivido a experiência da corrida atual, Oliveira mostrou-se positivo: ‘Tornaram-se claras, com certeza. E especialmente a primeira vez em que a Direção de Corrida não declarou a corrida molhada, foi declarada seca, eu estava relaxado porque sabia que tinha a moto certa na grelha, que era a moto de seco e tinha a moto de chuva preparada’.

O piloto português explicou como a situação foi gerida de forma clara: ‘E sabia que se começasse a chover, era-nos permitido entrar nas boxes. A bandeira branca foi mostrada na volta de reconhecimento e tudo estava claro, e mais de 10 pilotos entraram e a bandeira vermelha foi normal’.