6 DIOGO COSTA — Um susto no arranque, quando Miguel Sousa surgiu na cara do guardião portista. Defendeu com o pé, mas o lance acabaria anulado por fora de jogo. Voltaria à ação num disparo forte de Larrazabal, aos 64’, agarrando a bola com segurança.  

6 ZÉ PEDRO— As setas atacantes do Casa Pia raramente o colocaram sob pressão. Mais agitada a 2.ª parte, mas mesmo assim teve a noção do seu espaço e da forma mais eficaz de fechar os caminhos aos adversários. Na ausência de Nehuén Pérez, provou ser um central que transmite confiança tanto ao coletivo como ao treinador. 

6 EUSTÁQUIO — Mais fixo na zona central, funcionando em linha com Marcano e Zé Pedro, numa harmonia defensiva que não se viu no clássico com o Benfica – manda a verdade que se diga que a valia do adversário era muito diferente. Atraiu bem os atacantes e não comprometeu uma única vez na saída de bola.  

6 MARCANO — Na gestão da vantagem mínima, e na fase em que o Casa Pia teve mais bola e procurava o empate, a sua experiência no ordenamento da defesa e no recuo dos laterais ditou regras. Quando foi preciso chamar reforços, não hesitou.  

6 JOÃO MÁRIO — Aqueceu as luvas de Patrick Sequeira aos 10’, assistido por Gul, e aos 40’ fez nova tentativa a convite de Mora, mas o disparo saiu ao lado. Atacou bem o seu flanco sem comprometer os equilíbrios defensivos da equipa, revelando critério e solidez.

7 FÁBIO VIEIRA — Estupendo o passe a convocar a desmarcação de Francisco Moura no lance que deu origem ao golo apontado por Mora. Recuperou muitas bolas, injetou vários ataques, embora na parte final tenha acusado o esforço.

6 ALAN VARELA — Num livre direto, aos 55’, levantou bem a bola por cima da barreira, mas a direção levou-a calmamente para as mãos de Patrick Sequeira. Demonstrou grande competência na defesa dos seus domínios, mostrando-se uma limpeza espartana em ações de desarme.

7 FRANCISCO MOURA — Mais uma assistência para uma contabilidade que já se revela generosa neste domínio, ainda que Mora tenha praticamente inventado o seu golo. Muito vertical nas subidas, e bem protegido por Marcano, criou imensa erosão em Larrazabal

6 PEPÊ — Dinâmico e com coordenadas atacantes bem definidas, levou desassossego a Goulart e sobretudo a Lelo, dinamitando um dos pontos fortes do adversário. Aos 8’ um tiro às malhas laterais deu sensação de golo. Deu muito de si à equipa e acabou substituído por Gonçalo Borges, a 15’ do final do jogo.

5 DENIZ GUL — A novidade no onze, à boleia de algumas limitações físicas de Samu, ao qual deu o lugar aos 67’. Remate fora da área, por cima, quando tinha João Mário situação privilegiada. Tentou e fez bem, é o que se pede a um ponta de lança. Pouca bola, porque o FC Porto, tendencialmente, privilegia o ataque em zonas centrais, aos invés de cruzamentos para a área.

5 SAMU — Não tem perfil de arma de banco. Um ligeiro problema num pé levou-o à condição de suplente, da qual se libertou aos 67’, para atacar pouco e defender como podia. Essa generosidade merece nota positiva.

4 MARTIM FERNANDES — Entrou e pouco depois viu um cartão amarelo que o afasta do jogo contra o Famalicão.

3 GONÇALO BORGES — Apagado. Entrou no melhor momento do Casa Pia e deixou Lelo confortável a atacar.

5 OTÁVIO — Lançado aos 85’ para o aplauso ao herói portista, Rodrigo Mora. Há mais de um mês que não jogava. Ainda ajudou a apagar alguns fogos.