
Presente em 23 dos 26 jogos da Liga, dos quais 18 a titular, Fukui é já um dos destaques do Arouca na presente temporada. À revista Lobos, editada pelo departamento de comunicação do clube, o médio japonês, de 20 anos, confessa ter feito escolha acertada ao assinar pelo Arouca, depois da estreia no futebol português, na época anterior, ao serviço do Portimonense, então emprestado pelo Bayern de Munique.
«O Arouca tem apresentado bons plantéis e bom futebol, então senti que continuava a dar passo em frente na minha progressão se aceitasse o desafio de vir para cá. E ainda bem que o fiz», disse. A cumprir a segunda temporada na liga portuguesa, as exibições e o potencial de crescimento do jovem nipónico fizeram com que a SDUQ conduzida por Carlos Pinho acionasse, no início de fevereiro, a cláusula de opção de compra, num negócio com o gigante alemão que custou aos cofres arouquenses um milhão de euros.
«Os treinos são muito intensos, pois todos têm talento para jogar no onze inicial. Eu faço o meu trabalho e, felizmente, tenho sido recompensado», afirma Fukui, ao fim de meia época bem-sucedida nos lobos da Serra da Freita.
«Sinto que o meu jogo tem crescido e sou hoje um jogador mais maduro. Sinto que o clube está satisfeito com o meu desenvolvimento e eu estou contente com o apoio que tenho recebido por parte da direção, da equipa técnica e dos meus colegas», frisou o médio, que tem no estudo da língua inglesa uma das estratégias para superar a barreira linguística.
Já adaptado à vila e ao clube e com contrato firmado até 2028, Fukui realça os progressos da equipa graças a «um balneário muito unido e com muita qualidade» e reitera a vontade de «ter maior interferência na possibilidade da equipa conquistar mais vitórias e continuar a crescer no campeonato; estaria a mentir se não dissesse que quero participar do maior número de golos e de assistências nos jogos que restam do campeonato.»
A finalizar, Fukui, de apenas 20 anos, só espera continuar a crescer em Arouca e, por esta altura, não faz planos para o futuro.
«Quero continuar a trabalhar para manter este meu crescimento e conseguir justificar a minha aposta no onze inicial do treinador Vasco Seabra. Não desejo nada mais que qualquer outro jogador», acrescentou ainda o médio japonês que confessa inspirar-se no seu ídolo de sempre, o compatriota Shunsuke Nakamura.