A Bélgica conquistou este domingo pela segunda vez consecutiva o Europeu feminino de basquetebol, depois de derrotar a Espanha, por 67-65, concretizando uma recuperação épica nos minutos finais.

Em Atenas, a 2.56 minutos do final, a Espanha parecia ter garantido o seu quinto título europeu, mas as belgas conseguiram um inacreditável parcial de 14-0 para repetirem o triunfo que tinham conseguido em 2023.

Na reedição da final de há dois anos, o conjunto espanhol esteve grande parte do encontro em vantagem (29.31 minutos contra 7.32 das belgas), mas os instantes finais foram terríveis, com três perdas de bola em menos de dois minutos, duas das quais dentro dos 10 segundos finais.

Com cinco segundos para jogar, Antonia Delaere aproveitou um mau passe de Mariona Ortiz para conseguir um cesto fácil, que colocava a Bélgica em vantagem, confirmada por um lance livre de Julie Vanloo no último segundo.

Julie Allemand (19 pontos) e Kyara Linskens (17) foram as melhores marcadoras das belgas, mas Emma Meesseman (16 pontos, 11 ressaltos, sete assistências, cinco roubos de bola e dois desarmes de lançamento) foi a grande figura do encontro.

Na seleção espanhola Aina Ayuso, Helena Pueyo e Paula Ginzo terminaram todas com 11 pontos, mais um do que Raquel Carrera.

A caminhada da Bélgica no Eurobasket começou com um triunfo frente ao estreante Portugal, na primeira jornada do Grupo C, terminando o torneio com seis triunfos em outros tantos encontros.

Menos cotada entre as quatro semifinalistas, a Itália, 16.ª do ranking mundial, garantiu o lugar mais baixo do pódio, depois de derrotar a França, terceira e finalista dos Jogos Olímpicos Paris2024, por 69-54, conseguindo o primeiro pódio desde 1995, quando foi segunda classificada.

Finalista vencida em cinco das últimas seis edições, a França não ficava fora do pódio desde 2007, conseguindo desde então um título em 2009, cinco medalhas de prata e duas de bronze.

As italianas Cecilia Zandalasini e Costanza Verona foram as melhores marcadoras do encontro, ambas com 20 pontos, com Migna Toure, com 13, a ser a única italiana que passou a dezena de pontos.