
Jack Miller falhou por pouco os pontos na corrida Sprint do GP de França de MotoGP, ao cortar a meta no 11.º lugar – após partir de oitavo.
O australiano da Prima Pramac Yamaha admitiu que a qualificação não correu totalmente como o planeado: ‘Foi uma qualificação sólida. Estava como que um pouco assustado com o [pneu] H dianteiro na segunda saída, mas de qualquer modo resultou para nós. Teria gostado de acrescentar um segundo ataque, mas para acabar a primeira volta usei o dispositivo. E então, se usas o dispositivo à saída da última curva e não consegues ir outra vez, precisas de recompor e ir outra vez. E, depois, da segunda vez quando tentei ir outra vez, logo que fui para a curva um havia o raio de uma película de viseira em pista, e ambos os pneus a atingiram, e a moto começou a abanar como doida. Assim que iniciei a curva para a curva 1, começou a abandonar’.
Sobre a corrida Sprint, Miller explicou que a primeira volta teve algum caos: ‘A corrida estava a ir bem. Fiz uma partida razoável. Como que tudo se engarrafou na curva 1 com todos nós a não tirarmos os nossos dispositivos, e depois como que tentei cortar. Não me senti confortável com o dispositivo de nenhuma forma. Tentei cortar de volta para o interior a partir do exterior e, quando o fiz, cheguei a uma grande brigada cor-de-laranja mesmo ali estacionada por dentro da curva 3. E então eu tive de travar e esperar que eles fossem. […]. Depois disso, pareceu bem para primeira volta. O Enea [Bastianini] atacou-me na curva 8. Ambos saímos de pista. Cinco pilotos ultrapassaram-me e, depois, eu só estive a tentar recuperar depois disso, digamos’.
O #43 explicou depois as dificuldades que sentiu: ‘A moto não esteve mal. A aderência foi decididamente mais baixa, foi a temperatura mais alta que tivemos todo o fim de semana. E é só na borda – a aderência de tração em si esteve boa, mas foi mais o contacto da traseira a entrar nas curvas. Tinha como que estar estável para pôr a moto na inclinação máxima. Havia muito movimento quando eu inclinava a moto por completo em muitas curvas. Então, começas a sofrer com a velocidade em curva’.
Em todo o caso, Miller terminou a corrida Sprint encorajado com o ritmo: ‘O ritmo foi forte todo o fim de semana e no sábado outra vez. Mas é simplesmente muito difícil de fazer ultrapassagens quando estás no comboio, como que estás só a pilotar no ritmo dos outros. Mas, bem, a menos que aconteça um erro ou algo, então consegues tentar fazer uma jogada. Mas sem ar limpo é muito difícil de fazer as trajetórias com que precisas de pilotar. Mas estou ansioso pelo [pneu] médio, senti-me bem com o médio. Estou ansioso por o usar na corrida grande’.