
Como analisa o jogo e que importância terá este resultado para a equipa?
- Há o mesmo significado, do ponto de vista pontual, que tinha na semana passada e que terá na próxima jornada. Eu tinha pedido um jogo como se fosse uma final e acho que o que é de ressalvar é que hoje, no José Gomes, sentiu-se um verdadeiro espírito de final. A equipa encarou e encarnou esse verdadeiro espírito e os adeptos compareceram, fizeram-se ouvir e dominaram fora do campo.
O FC Porto sentiu sempre muitas dificuldades. Sente que o trabalho de casa foi bem feito? O que tentou mudar?
- Aqui e ali, com o decorrer da época, não nos foi permitido ter alguns jogadores disponíveis para poder, em termos tácticos, mudar alguma coisa. Com a chegada do Pantalon e o Dramé recuperado de lesão, acabámos por conseguir fazê-lo. Mas não queria entrar muito por aí, depois, se quiseres, esperes um pouquinho e falamos e digo-te qual foi a nossa ideia pois não queria desvendar tudo porque, no final, correu bem e queremos guardar para nós também.
Depois desta vitória e da forma como foi conseguida, fica com mais certezas de que vai conseguir a permanência na Liga?
- A única certeza é que os jogadores vão ter dois dias de folga, vão descansar e temos de apresentar-nos aqui muito fortes já no início da próxima semana porque temos um jogo extremamente difícil contra o Rio Ave.
Este foi o melhor jogo da época para o Estrela?
- Diria que sim. Qualquer jogador do FC Porto jogava no Estrela, para mim os meus jogadores são sempre os melhores do mundo, mas temos de perceber que são jogadores em fases de carreira diferentes e não podemos banalizar isso. Sei que, hoje em dia, o que se vai falar eventualmente, vai ser que o FC Porto estava limitado por isto e por aquilo e não me parece, acho que o FC Porto jogou aquilo que nós permitimos jogar. Na primeira parte, depois de ficarmos em vantagem, conseguimos gerir o jogo e, mesmo assim, tivemos as melhores oportunidades.