
Kika Nazareth está afastada dos relvados desde meados de março após ter sofrido uma rotura no ligamento lateral interno do tornozelo esquerdo. Em fase de recuperação, a jogadora não descartou uma possível presença no Euro feminino, que se vai disputar este verão, na Suíça.
«Não sou fisioterapeuta», começou por dizer aos jornalistas, entre risos, à margem da apresentação da segunda edição do torneio Red Bull Four 2 Score que decorreu na Arena Liga Portugal, no Porto.
Embora tenha admitido que gosta «de pensar as coisas devagar» e de lidar com o problema físico «um dia de cada vez», a atleta do Barcelona não fechou totalmente a porta a uma participação na prova.
«Ainda que não queira, porque me conheço, quando criamos expectativas e depois as coisas não acontecem, a queda é sempre mais feia e dura. Mas há sempre uma pontinha de esperança. Eu gostava mesmo de não a ter, mas está aí», atirou.
Kika Nazareth já retirou a bota de proteção que a acompanhou durante seis semanas e admitiu que já se sente «um bocadinho mais livre». No entanto, a internacional portuguesa não escondeu que que este é o período mais duro da carreira.
«A pior coisa que pode acontecer na vida de qualquer atleta é não fazer o que mais gosta. Mas é preciso saber dar a volta. O primeiro passo é aceitar — e eu já o fiz. Agora é ter paciência, que não liga muito comigo, mas aprende-se sempre alguma coisinha», referiu.