
Depois de ter 'chutado para canto' a pergunta sobre o desentendimento com Orkun Kokçu aquando da substituição do médio por Renato Sanches, a meio da segunda parte, na entrevista logo após o jogo, Bruno Lage comentou o tema já na conferência de imprensa após a goleada (6-0) ao Auckland City na segunda jornada do Mundial de Clubes.
«É a vontade de ganhar, o Kokçu queria vencer e marcar mais golos, mas entendemos que tinha de entrar o Renato, que entrou muito bem e dois minutos depois marcou. Eu tomo decisões, no último jogo decidi que o Renato devia ser titular e o Kokçu entrou e ajuda-nos. Hoje foi assim. É a vontade do jogador, queria marcar mais golos. Tinha um passado com um treinador, tem um presente comigo, isto foi um episódio isolado. Aquilo que tenho verificado é um comportamento de um atleta sempre muito profissional. Teve sempre um comportamento muito bom, dentro e fora de campo. É a vontade de querer marcar golos e ajudar a equipa. Saiu e eu tomo as decisões que tiver de tomar, independentemente, de quem seja. Já provei isso mais do que uma vez. Eu olho para o momento do jogador e tomo as decisões de forma tranquila», explicou o técnico das águias, lembrando a desavença do camisola 10 dos encarnados com Roger Schmidt, o antecessor de Lage.