
Na antevisão ao duelo frente a Portugal, a contar para a final da Liga das Nações, Luis De La Fuente elogiou a turma lusitana, destacando a mentalidade de Roberto Martínez e a qualidade individual dos jogadores portugueses. O selecionador espanhol comentou, ainda, sobre a maturidade de Lamine Yamal e retribuiu os elogios a Cristiano Ronaldo.
Equipa apta para a luta: «Estão todos bem e disponíveis. Le Normand sofreu um desconforto contra a França, mas já está recuperado. Veremos se há mudanças ou não. Em todo o caso, teremos uma equipa que nos dará garantias.»
A qualidade inegável de Lamine Yamal: «Maturidade que não condiz com a sua idade. Está a passar por momentos muito bons e nós vamos aproveitar esta excelente fase e apoiá-lo. Está a ser auxiliado por colegas maravilhosos. Em momentos de maior pressão, mostra-se muito confiante. Espero que continue com esta atitude.»
O poderio de Portugal: «Todas as seleções nacionais têm as suas valências, difíceis de serem travadas. É uma equipa muito forte, com futebolistas com muita qualidade. Atletas talentosos, versáteis e rápidos. Eu e o Roberto [Martínez] temos muitas ideias em comum no que toca a futebol. Vamos tentar surpreender Portugal.»
Muitos golos marcados e muitos golos sofridos: «Queremos sofrer poucos golos. No entanto, se marcarmos mais do que sofremos, não é um problema. Não vou negar a realidade. Os jogos 5-4, 2-3, entre outros resultados com muitos golos, parecem um pouco incontroláveis. O 5-1 que alcançamos no outro dia não foi real, sabíamos que a França também tem o seu guião.»
A resposta aos elogios de Ronaldo: «Eu também o admiro muito, é uma lenda e um exemplo dos valores que eu aprecio. O Cristiano Ronaldo é um exemplo a seguir em tudo. Temos a sorte de estar a jogar contra Portugal e contra um futebolista que marcou uma era e um legado. A seleção portuguesa tem uma grande experiência internacional, com vários jogadores a jogar ao mais alto nível, como Trincão, Francisco Conceição, entre outros. No entanto, conhecendo o Roberto, o mais importante é mesmo o coletivo.»