Miguel Cardoso estreia-se esta noite (23 horas) no Mundial Clubes ao comando dos sul-africanos do Mamelodi Sundowns. O adversário é Ulsan HD, da Coreia do Sul, em teoria o rival mais acessível num Grupo onde Borussia Dortmund e Fluminense partem como favoritos a seguir em frente.

O contexto da equipa do técnico português é agridoce. Conquistaram a liga da África Sul pela oitava época consecutiva, mas, semanas depois, perderam a final da Champions africana para o Pyramids. O Mundial é um novo desafio, que Miguel Cardoso encara de frente. "Gostámos de nos desafiar e acreditamos que vamos conseguir dificultar a vida aos nossos adversário. Sabemos qual é a nossa realidade, mas vamos dar o nosso melhor em cada jogo e vamos ser competitivos", explicou aos canais da FIFA.

No Mamelodi, ressalva, há vontade de medir forças contra equipas teoricamente mais poderosas. "Sabemos que em África sobre uma das melhores equipas, estamos habituados a impor o nosso jogo, algo que será difícil aqui. Também será um teste para que consigamos perceber em que nível estamos, de nos compararmos com equipas de outras partes do Mundo", acrescentou Cardoso.

Ciente de que não será favorito frente a Dortmund e Fluminense, Cardoso lembra que "não sofrer golos aproxima a equipa das vitórias", mas promete não se limitar a uma abordagem defensiva. "Sou pragmático acerca do que é necessário para jogar ao mais alto nível. Somos uma equipa organizada, mas o futebol africano também é alegria."

Entrar com o pé direito frente ao Ulsan Hyundai será importante para as chances de seguir até aos oitavos de final. Os coreanos chegam à prova como vencedores da Champions asiática de 2020 e têm assinado uma campanha aquém das expetativas no campeonato, ocupando o 3º lugar... mas já a 9 pontos da liderança.