Miguel Oliveira, à semelhança da semana passada, voltou a ser a melhor Yamaha desta vez em Assen, na corrida sprint do 10.º Grande Prémio da temporada, terminando em 12.º lugar, à frente de Miller (14.º), Rins (15.º) e Quartararo que caiu.

Apesar do resultado, o piloto português da Pramac Yamaha Racing não se mostrou satisfeito.

«Tive um início muito bom e consegui ganhar cinco ou seis posições, contudo, não me senti competitivo o suficiente na moto, especialmente na última chicane, a minha melhor oportunidade de ultrapassagem, mas não consegui chegar perto o suficiente. Naturalmente, isso foi bastante frustrante porque acreditei que era mais rápido do que os pilotos da frente, mas fui forçado a andar atrás deles durante basicamente toda a corrida», contou o piloto de 30 anos.

«O lado positivo, porém, é que reuni muitas informações valiosas para a corrida de amanhã. Finalmente, sinto-me totalmente de volta, embora, infelizmente, o resultado não reflita como me sinto. Por exemplo, em pistas com pouca aderência, acredito que sou uma das melhores Yamahas«, acrescentou antes de rematar: «Independentemente do nível de aderência, porém, meu tempo de classificação simplesmente não é aceitável, preciso trabalhar duro, porque algumas coisas simplesmente não estão a somar», reconheceu.

Amanhã, a partir das 13h00 tem mais 118,09 quilómetros para tentar fazer melhor e celebrar da melhor forma o 70.º aniversário da Yamaha Motors, ocasião para a qual as quatro motos YZR-M1 usarão a pintura de inspiração retro que foi revelada numa foto icónica na reta principal de Assen, em homenagem à YZR-R7 de 1999.