
Em 2008, Ana Ivanovic tocou no céu ao vencer Roland Garros e tornar-se na número 1 do ranking mundial. 17 anos depois, no lançamento da próxima edição do torneio francês de terra batida, a tenista já retirada fez uma retrospetiva de uma carreira que terminou em 2016.
A antiga tenista sérvia recordou os sacrifícios que teve de fazer em prol de uma carreira ao mais alto nível: «Não tive adolescência, não tive baile de finalistas ou visitas de estudo, mas foram as minhas escolhas pelo que eu amava. Se pudesse voltar a fazê-las, fá-lo-ia.»
Apesar de já ter abandonado o ténis há nove anos, Ivanovic confessa que ainda sente falta da competição: «É muito difícil de descrever o momento quando se conquista tudo o que se sempre sonhou. Tenho muitas saudades da adrenalina, porque não é algo que se possa replicar.»
«A fama vai e vem, mas o tipo de pessoa que somos fica para sempre connosco. As pessoas não relembram as coisas materiais, mas sim a forma como foram tratadas. É isto que quero ensinar aos meus filhos» reforçou a antiga tenista, sem mencionar o momento difícil que atravessa a nível pessoal.
Passou quase um mês desde a primeira notícia do divórcio de Ivanovic e da lenda do Bayern Munique, Bastian Schweinsteiger. Desde então, a vida privada dos dois antigos atletas tem sido constantemente escrutinada, especialmente a da vencedora de Roland Garros.