
Tadej Pogacar fechou a chave de ouro a conquista da sua primeira prova da temporada. Este domingo, o esloveno da UAE Emirates venceu isolado a sétima e última etapa do UAE Tour, no topo de Jebel Hafeet, a subida que por tradição é o palco da derradeira decisão na corrida dos Emirados Árabes Unidos.
Um ataque irresistível a pouco menos de oito quilómetros da meta foi o início de uma cavalgada do campeão mundial para o terceiro êxito nesta competição, depois dos sucessos em 2021 e 2022. Intocável, o camisola vermelha isolou-se e cruzou a meta com 33 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek), que bateu o espanhol Pello Bilbao (Bahrain Victorious) por dois segundos. Ambos, seguiram-se a Pogacar, pela mesma ordem, também na geral, 1.14 e 1.19 minutos atrás do esloveno.
Pogacar venceu duas etapas nesta edição do UAE Tour, ambas com final em alto, após o triunfo em Jebel Jais, este ao sprint, esteve ao ataque em etapas planas, fustigadas por ventos cruzados e chegou a promover em fuga, e do domínio que se previa só terá falhado a vitória no contrarrelógio, ao segundo dia.
No final de uma semana intensa de competição, o líder da UAE Emirates resumiu as incidências da derradeira etapa e abordou os seus próximos objetivos.
«Muitos corredores tiveram o seu último dia para fazer alguma coisa, para treinar antes do fim de semana de abertura das clássicas (Omloop Het Nieuwsblad e Kuurne-Bruxelas-Kuurne) que se segue...», começou por dizer Pogacar.
«Havia vento cruzado, por isso foi bom criar um pouco de caos no grupo. Nós, os corredores da classificação geral, tivemos de ter muito cuidado e entrar nos cortes provocados pelos ventos cruzados. Para mim, foi um dia muito bom, intenso, e não me importaria de fazer a subida a um ritmo mais calmo», descreveu o camisola vermelha.
«Na subida, ataque porque não queria ser surpreendido, nem contra-atacado, por isso decidi segur ao meu ritmo até ao topo», afirmou Pogacar, que em seguidas iniciar a clássicas da Flandres e das Ardenas.
«Não farei mais nenhuma corrida por etapas até ao Critério do Dauphiné (6 de junho). É tempo de clássicas e de dar o máximo para vencê-las. Vou tentar divertir-me, ter boas pernas e veremos», concluiu Tadej Pogacar, que terá a próxima corrida, Strada Bianche, a clássica italiana do piso de gravilha, no dia 6 de março.