
As empresas Portoestádio e FC Porto - Serviços Partilhados vão passar para a SAD do FC Porto, conforme avançou o portal Eco, esta quarta-feira, e confirmou Record.
As duas empresas deixam, assim, de existir e são integralmente absorvidas pela SAD azul e branca, com os funcionários incluídos, numa medida que visa, sobretudo, a redução de custos operacionais, mas também otimização estrutural e do grupo FC Porto.
Esta operação, de resto, terá um impacto muito reduzido ao nível do balanço individual da SAD, visto que as duas empresas apresentaram uma situação liquida positiva de 990 mil euros, no caso da Portoestádio, e de 70 mil euros, através da FC Porto - Serviços Partilhados.
Esta fusão das empresas vai permitir "a concentração numa única entidade de estruturas operacionais e administrativas atualmente distintas, com evidentes sinergias, não só ao nível da gestão e coordenação de recursos humanos e materiais, mas também ao nível da redução de custos operacionais/administrativos, da melhoria da qualidade dos serviços prestados e de uma maior flexibilidade e simplicidade na detenção de participações sociais", pode ler-se no projeto de fusão da SAD do FC Porto, referente a esta operação.
Sublinhar que os 90 trabalhadores das duas empresas que agora deixam de existir vão igualmente ser transferidos para a SAD do FC Porto, que assumirá as responsabilidades decorrentes dos contratos de trabalho em vigor.
Referir ainda que, segundo as informações prestadas no site dos azuis e brancos, a Portoestádio tinha como administradores José Pedro Pereira da Costa e João Borges, enquanto a FC Porto - Serviços Partilhados era diretamente administrada também por esses dois dirigentes e ainda por Tiago Madureira e José Luís Andrade.
O processo de reestruturação interna dá, assim, mais um passo rumo à estratégia definida pela administração liderada por André Villas-Boas.