
Em dia de aniversário, Diogo Dalot foi o jogador eleito para falar em conferência de imprensa, esta terça-feira, e foi abordado sobre a iminente mudança de Geovany Quenda, do Sporting para o Chelsea.
«Acima de tudo é mais uma demonstração da qualidade do jogador português, da qualidade em Portugal. É um jogador bastante promissor, por isso é que está aqui. Ele sabe que estar aqui não é para todos, poder representar um clube grande é uma grande responsabilidade, mas gosta de jogar, é feliz, exprime-se da melhor maneira que sabe e está cá para ajudar. Mas foi a qualidade dele que o fez chegar aqui. Ele tem de trabalhar muito, ele sabe disso, os conselhos são sempre os mesmos... o mais difícil não é chegar lá, mas manter e acredito que tenha as capacidades todas para isso», começou por dizer, fugindo à pergunta de se vê Gyokeres a rumar à Premier League.
«Obviamente isso é uma pergunta difícil de responder. Portugal tem bastante qualidade, temos mais um recente caso de um jogador que sai de Portugal para a Premier. Quenda não vai ser o último, espero que saiam mais jogadores para as melhores ligas da Europa e possamos ter mais qualidade, mais talento. Mas não sei responder se será o Gyokeres ou outro», explicou, abordando a época de estreia de Ruben Amorim em Inglaterra.
«Como é lógico, foi uma adaptação difícil, como é sempre. Um treinador que chega à Premier League tem de passar por isso. Ele não ter de demonstrar o seu grande valor, porque já demonstrou também, mas o futebol define-se por resultados. Temos de melhorar, temos vindo a melhorar, mas o início foi bastante difícil. Acredito que consigamos sorrir no final, tem mais que capacidade para ser um grande treinador na Premier League», afirmou, recordando a altura em que viu o sorteio dos quartos de final da Liga das Nações com os colegas dinamarqueses no Manchester United.
«Quando vi o sorteio e soubemos que íamos jogar contra eles... Houve a conversa normal, a picardia normal. Lembro-me desta semana em que Hojlund voltou a marcar golo e dissemos: 'Rasmus, olha, faz uma pausa de uma semana e voltas a marcar golos' (risos). Mas a partir do momento em que entramos em campo deixamos de ser colegas de equipa, faz parte do futebol», finalizou.