Rosa Mota já deixou os Cuidados Intermédios do Hospital de Santo António, no Porto, integrados na Unidade de Cuidados Intensivos daquela unidade hospitalar.
A campeã olímpica foi entretanto transferida para a enfermaria, pelo que continua, assim, a evoluir de forma positiva, na sequência da intervenção cirúrgica a que foi submetida, para debelar um aneurisma abdominal detetado em dezembro, após queixas apresentadas no final da participação na Corrida São Silvestre de Lisboa.
A notícia do internamento foi conhecida na segunda-feira, sendo que a Federação Portuguesa de Atletismo, em comunicado divulgado dois dias depois, explicou que Rosa Mota tinha dado entrada no hospital para uma cirurgia programada, e que a situação era «estável».
«Em meu nome e da FPA dizer que todo o ATLETISMO está com a Rosa Mota a torcer para que melhore rapidamente e para que possamos voltar a vê-la muito em breve a dedicar-se à sua paixão de sempre, o atletismo», sublinhou o presidente da federação, Domingos Castro, na referida mensagem.
Rosa Mota foi campeã olímpica da maratona em Seul 1988, já depois da medalha de bronze em Los Angeles, quatro anos antes. Conquistou também três títulos europeus e um mundial. Aos 66 anos de idade continua a bater recordes: ainda no passado mês de dezembro, na tal São Silvestre de Lisboa, melhorou o recorde mundial dos 10 quilómetros na categoria 65-69 anos, completando a prova em 35 minutos e 37 segundos.