Diogo Costa   (6) – Pum, pum. Duas bombas de Dybala, dois golos, sem qualquer possibilidade de se opor, tal a potência de remate do argentino. Evitou, perto do intervalo, que Mancini subisse o 2-1 para 3-1 e foi impotente para evitar que o remate de Pisilli terminasse no fundo da baliza: 3-1.

Tiago Djaló (3) – Começou por ser o defesa portista que passou por menos embaraços, sobretudo porque a Roma optava, quase sempre, por explorar o lado esquerdo da defesa do FC Porto. De início foi o menos mau, sim, mas terminou ao nível dos restantes defesas. Demasiado frágil para lidar com o talento dos avançados da Roma.

Neuhén Pérez  (3) – Nem começou mal, mas depressa foi apanhado pela turbulência criada pelo pé esquerdo de Dybala.

Otávio  (3) - Esteve perto de marcar, de cabeça, mas Svilar antecipou-se a soco. Depois apareceu Dybala a esfrangalhar-lhe a cabeça. Viu amarelo por falta sobre o argentino e o argentino viu amarelo por falta sobre o brasileiro. Bem em cima do intervalo a evitar, na linha de baliza, o golo de Ndicka. Mas, meu deus, tanto erro teria de levar, como levou, à substituição pouco depois da hora de jogo.

João Mário  (4) – Correu, lutou, esforçou-se, mas não era jogo para dar nas vistas.

Eustáquio (2)- Teve a visão necessária para antecipar a falha de Svilar no golo de Samu, mas depois não teve a frieza necessária para não dar uma palmada escusada no peito de Paredes. Cartão vermelho direto, claro.

Alan Varela  (5)– Não está o Varela de há um ano, nem sequer o Varela mais mediano que jogou no FC Porto. Mostrou-se sempre impotente para evitar que a Roma tivesse tanta bola ou para tentar que o FC Porto a tivesse um pouco mais.

Francisco Moura   (5) – Um ou dois furos acima de João Mário, lá do outro lado, mas, ainda assim, longe de poder influenciar o jogo atacante dos dragões. A defender, esteve quase ao nível dos restantes, impotente para se opor à classe de Dybala.

Fábio Vieira  (6) – Veste a 10 e tentou ser o 10 do FC Porto, distribuindo à direita e à esquerda. Importante a assistir Samu, com o ombro, milésimos de segundo antes de ele próprio ter tentado o golo. Entrou na área lado a lado com Dybala, mas era impossível tirar a bola ao argentino na jogada do 2-1.

Pepê   (3) – Andou aos esticões a tentar receber bolas que lhe eram lançadas, mas mostrou-se sempre demasiado lento para criar perigo.

Gonçalo Borges  (5) – Remate disparatado para o Coliseu e depois bem a desembaraçar-se de Ndicka e a cruzar rasteiro para o autogolo de Rensch.

Rodrigo Mora (4) – Tirarem-lhe a bola é tirarem-lhe oxigénio. E o virtuoso dragão não teve qualquer possibilidade de criar perigo com a bola nos pés, embora tenha evitado algum junto de Diogo Costa, cobrindo a subida de João Mário.

Tomás Pérez (4)– Foi jogar ao lado de Rodrigo Mora e, com a bola a saltar de um lado para o outro, não teve tempo para mostrar o que vale.

William Gomes (4) – Pouco tempo em campo, mas algumas tentativas para se mostrar, sobretudo a defender, tendo visto cartão amarelo e ainda evitado lance de perigo junto de Diogo Costa.

Namaso (4) – Entrou para tentar criar perigo no lado direito do ataque, mas foi a defender que, nos poucos minutos em que esteve em campo, deu mais nas vistas.