
Este ano, é o segundo do renovado sistema de concessões do MotoGP, atribuídas em função de um sistema de quatro níveis. A Honda e a Yamaha, que têm estado na cauda do pelotão, têm as maiores vantagens, mas o diretor-executivo da Dorna, Carmelo Ezpeleta, alertou que uma coisa é melhorar, outra é regressar rapidamente ao topo.
Em entrevista à MotoSprint, o espanhol explicou que conta que as concessões acabem por dar efeito aos construtores japoneses, embora saiba que o processo de recuperação é mais demorado:
–Sim, mesmo se ainda falta algum tempo. Mais para a Honda do que para a Yamaha. Mas tenho a certeza de que no final deste ano não estarão à frente, porque a Ducati e a Aprilia são muito fortes, e a KTM também está a um grande nível, mas os fabricantes japoneses estarão mais próximos.
Mesmo com concessões e muita liberdade de desenvolvimento, aprimorar uma moto de MotoGP não é tarefa fácil. Os processos de estudo, teste, fabrico e produção demoram tempo, e num pelotão altamente equilibrado em que poucas décimas de segundo fazem diferença, encontrar algo que se destaque exponencialmente é quase impossível.