
Valentin Paret-Peintre (Soudal Quick-Step) tornou-se hoje o primeiro ciclista francês a vencer na 112.ª Volta a França, ao triunfar no alto do Mont Ventoux, numa 16.ª etapa em que Tadej Pogacar (UAE Emirates) manteve a amarela.
Num aluta sem piedade, o francês de 24 anos bateu ao sprint, no final dos 171,5 quilómetros desde Montpellier, o irlandês Ben Healy (EF Education-EasyPost), segundo classificado com as mesmas 4h03,19 e o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain Victorious), outro dos fugitivos do dia, a fechar o pódio a quatro segundos. O contingente francês finalmente garantiu sua vitória na etapa do Tour de France de 2025, com Valentin Paret-Peintre a vencer no topo do Ventoux, naquele que é o mais impressionante triunfo da sua carreira.
Tadej Pogacar ganhou mais dois segundos a Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), segundo da geral, agora a 4.15 m do camisola amarela. O alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe) continua em terceiro (+9.03 m).
Aos 15 quilómetros, no início da subida para o Mont Ventoux, só Arensman, Mas e Alaphilippe resistiam na frente do pelotão, onde seguiam Pogacar e Vingegaard, ainda a seis minutos.
Dois quilómetros depois, só Mas sobrevive e segue isolado depois de um ataque do espanhol da Movistar.
À medida que a subida se torna mais dura, a 10 quilómetros do topo, Enric Mas continua isolado com Arensman e Alaphilippe a 30 segundos e cada vez com maior dificuldade em aproximar-se da frente da corrida e com o grupo liderado por Healy a aproximar-se cada vez mais (1,24 m). A mais de cinco, o pelotão com os candidatos.
Faltavam 7 quilómetros quando o grupo liderado por Healy, já reduzido à companhia de Buitrago e Paret-Peintre. encontrou Arensman e Alaphilippe e acabando com as esperanças e pouco depois o irlandês reduziu para 40 segundos a diferença para o espanhol.
Ao mesmo tempo, no pelotão, Jonas Vingegaard ataca e Tadej Pogacar segue com ele. A seis quilómetros, o esloveno e o dinamarquês passam a uma luta a dois e ninguém se intromete e estão a 3,30 do espanhol e Vingegaard tem a ajuda de Campanaerts.
A quatro quilómetros, o espanhol que não vencia uma etapa de uma grande Volta desde 2018, não conseguiu manter o ritmo e Healy e Paret-Peintre passam para a frente da corrida.
Poucos segundo depois, Jona Vingegaard volta a atacar e leva Pogacar a três quilómetros e a 2'11 minutos de Healy, que, entretanto, sofre ataque de Paret-Peintre e vê Buitrago juntar-se ao grupo que leva também Enric Mas.
A 1,2 quilómetros da meta, Pogacar faz uma gracinha e ataca, mas Vingegaard resiste e responde na mesma moeda. Um jogo do gato e do rato, a um quilómetro da meta, no qual, ainda assim, o esloveno levaria a melhor, acrescentando dois segundos à vantagem que já tinha sobre o rival da Visma Lease a Bike.
Lá na frente, o francês Valentin Paret-Peintre não desperdiçou a oportunidade de se tornar o primeiro francês a vencer uma etapa em casa este ano e, ainda mais, com um cenário de sonho, que, continua a não conseguir vingar no emblemático Mont Ventoux.
Fora de corrida, quando faltam cinco etapas, ficou o neerlandês Mathieu van der Poel, um dos protagonistas desta 112.ª Volta a França, forçado a abandonar devido a uma pneumonia, anunciou hoje a Alpecin-Deceuninck.
Na quarta-feira, os sprinters terão a sua última oportunidade no final dos 160,4 quilómetros entre Bollène e Valence.