
Mathieu van der Poel conquistou este domingo o Paris-Roubaix pela terceira vez seguida, feito que acontece pela primeira vez desde que Francesco Moser se impôs na clássica dos pavés de 1978 a 1980.
O ciclista holandês da Alpecin confirmou assim o favoritismo que recaia sobre si, mas a história do vencedor de 2025 poderia ser diferente, uma vez que Tadej Pogacar, em estreia na corrida, teve um desvio de trajetória a 37 quilómetros da meta, quando abordava uma curva precisamente num dos troços de paralelo. O esloveno da Emirates já seguia isolado nessa altura com Van der Poel, sendo que este foi aumentando a vantagem na liderança isolada da clássica, para terminar com 1.18 minutos de avanço e pelo caminho foi ainda vítima de um lamentável incidente, quando alguém do público lhe tirou com uma garrafa de água.
O pódio fechou com Mads Pedersen (Lidl-Trek), a 2.11 minutos, depois de uma luta com Wout van Aert (Visma) e Florian Vermeersch (Emirates).
Já António Morgado, único português a alinhar na edição 122 do Paris-Roubaix e naquela que foi a sua segunda presença, foi 24º, a 5.41 minutos, com a missão de trabalhar para Pogacar. O ano passado, foi 87.º
Significa muito para mim. É uma corrida tão dura, estava mesmo a sofrer. É pena que o Tadej tenha tido aquele erro, mas eu tinha de seguir
Mathieu van der Poel
Ciclista da Alpecin