
Os resultados anuais da Castellana Properties, empresa de investimento imobiliário cotada em bolsa desde 2018, refletem de forma positiva o investimento que a empresa tem feito em Portugal nos últimos meses. Especialista na aquisição, gestão e reabilitação de ativos imobiliários no sector de retalho, a sociedade espanhola investiu cerca de 323 milhões de euros no mercado nacional, com a compra de cinco centros comerciais no nosso território. É atualmente detentora de um total de 21 centros parques comerciais em Espanha e Portugal e com una área bruta arrendável de 561,179 metros quadrados. O valor total do seu portefólio ascende atualmente a cerca de 1,73 mil milhões de euros, e inclui parques e centros comerciais em Espanha – nas Astúrias, em Castella e Leão, na Extremadura, em Madrid, na Andaluzia, em Múrcia e na Comunidade Valenciana -, e em Portugal – Lisboa, Sintra, Porto e Funchal.
A receita operacional líquida da castellana Properties cresceu 6,4% atingindo os 75,4 milhões de euros e as receitas brutas de arrendamento alcançaram os 82,3 milhões de euros. Nos dois mercados em que opera realizou transações no valor de 837 milhões de euros.
A Castellana Properties acaba de anunciar que os seus lucros líquidos alcançaram os 90,8 milhões de euros no exercício de 204/2025, valor que representou um crescimento de 305% face aos 22,4 milhões de euros alcançados no período anterior. Para este significativo crescimento contribuiu, sobretudo, o aumento das receitas brutas de arrendamento, o aumento das avaliações dos ativos e ainda os dividendos recebidos através do investimento realizado na LAR España.
Olhando para os resultados operacionais, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 61,8 milhões de euros, o que representou um crescimento de 12,1% face ao exercício de 2023/ 2024. A receita operacional líquida cresceu 6,4% atingindo os 75,4 milhões de euros e as receitas brutas de arrendamento alcançaram os 82,3 milhões de euros.
Nos dois mercados em que opera, a empresa realizou transações no valor de 837 milhões de euros. Além do investimento em Portugal, os resultados refletem um ano muito positivo, baseado em operações estratégicas como a venda de 28,8% da sua participação no Lar España, cujos lucros foram reinvestidos na aquisição do centro comercial Bonaire, em Valência, por 305 milhões de euros.
Atividade em Portugal correu de feição
A entrada estratégica em Portugal, com a compra do 8ª Avenida, em São João da Madeira, do RioSul, no Seixal, do LoureShopping, em Loures, do Alegro Sintra e do Fórum Madeira, contribuiu para os bons resultados da empresa. Desde a sua aquisição até ao encerramento do último exercício, em março, os quatro ativos portugueses – o Fórum Madeira ainda não entrou nestas contas – mostram um desempenho muito positivo, tendo registado um aumento médio das vendas de 5,5%, e uma taxa de ocupação de 98,5%. Estes quatro centros comerciais assinaram 88 contratos de arrendamento, dos quais 55 são renovações e 33 novos contratos, e que equivalem a um valor total de 3,8 milhões de euros em rendas. Olhando agora para a procura por parte dos consumidores, um crescimento de 2% na afluência dos quatros espaços comerciais, atingindo um total de 35 milhões de visitas.
Os resultados refletem um ano muito positivo, baseado em operações estratégicas como a venda de 28,8% da sua participação no Lar España, cujos lucros foram reinvestidos na aquisição do centro comercial Bonaire, em Valência, por 305 milhões de euros.
“A nossa entrada em Portugal foi um passo natural para nós, em linha com a nossa estratégia de criação de valor e crescimento constante e sustentável”, afirma, em comunicado, Alfonso Brunet, CEO da Castellana Properties. “Os resultados obtidos no último exercício confirmam que estamos no caminho certo e consolidam a nossa posição como referência no setor imobiliário de retalho na Península Ibérica. Para continuarmos a avançar, é essencial pensarmos de forma estratégica na nossa proposta de valor e em como diferenciar os nossos centros comerciais. É o que temos conseguido fazer em Espanha e é isso que queremos replicar, agora, em Portugal, um mercado chave para nós pela sua relevância e proximidade geográfica”, acrescenta.