
O primeiro e segundo ciclo em Angola precisa de mais inserção das temáticas de física e é preciso que se tenha uma formação mais intensiva, disse recentemente, em Luanda, o director-geral do Centro de Ciência de Luanda (CCL), Diogo Morais.
“Nós precisamos dar mais formações, é preciso que se tenha uma formação mais intensiva e inclusão mais agressiva aos planos curriculares nacionais, sobretudo, ao primeiro e segundo ciclo que são as cadeias iniciais de ensino”, apelou Diogo Morais.
O director-geral da CCL que falava à imprensa à margem da 1.ª Feira Científica em alusão aos dias Internacionais da Luz e das Telecomunicações, e ao dia do Físico, disse que o envolvimento dos jovens com a ciência ainda é um pouco “tímida”.
No entanto, realçou que, sobretudo, no que toca à apresentação de resultados ligadas a estas temáticas, como a física, as telecomunicações e à luz óptica.
“Ainda é tímida a participação dos jovens nesses níveis de ensino, mas ao nível superior já há muita formação a ser dada, a nível da própria Universidade Agostinho Neto e da Faculdade de Ciências Naturais e outras Universidades privadas que também têm estado a contribuir para a desenvolvimento do ensino nessas áreas”, explicou Morais.
Por outro lado, Diogo referiu que o grande objectivo do evento é sensibilizar a comunidade científica, estudantil e académica nacional na necessidade de se prestar a maior atenção nas áreas de física, telecomunicação e da luz e óptica.
Por isso, afirmou que o grande objectivo da actividade é justamente para demonstrar a comunidade científica nacional como é que a física, telecomunicações e a luz e óptica contribuem no geral para o desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida.