
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de São Tomé e Príncipe, Joucerli Tiny Ramos disse que o acordo de mobilidade da CPLP é uma medida positiva entre os Estados-membros, mas que carece de acompanhamento.
No final da XVI Reunião dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (RMTAS-CPLP), que ocorreu recentemente, na sede da organização, em Lisboa, Joucerli Tiny Ramos frisou que, apesar do acordo multilateral de mobilidade da CPLP ser “muito positivo”, há a necessidade “de muitas coisas serem revistas”.
Segundo o ministro são-tomense, as decisões tomadas em determinados momentos, em determinadas circunstâncias devem, ao mesmo tempo, ser acompanhadas por uma avaliação contínua.
No entanto, o governante lamentou que essa mesma avaliação “não se sente” e que haja resultados do acordo “que não foram previstos”, sobretudo relativamente aos imigrantes que escolheram Portugal para viver, assim como “outros países”.
O ministro, diz a Lusa, referiu que existem aspectos que não foram acautelados, como por exemplo a formação em matéria de segurança e saúde no trabalho.
“Essas pessoas [imigrantes] não receberam essa formação e tem sido comum a questão de acidentes de trabalho ligada a mão-de-obra nova, recém-chegada ao país, com gravidade”, lamentou.