Este domingo, dia 27 de abril, está a acontecer mais uma gala do Big Brother 2025, da TVI. Durante a gala os espectadores puderam assistir à curva da vida de Carolina Braga.
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“Foi a pior altura da minha vida…”
Carolina Braga recordou a sua vida, desde o seu nascimento, em 1995, passando por várias experiências. Aos três anos, a jovem veio para Portugal com os pais e, pouco depois, os pais divorciaram-se.
Um dos momentos que marcou a vida de Carolina foi a morte da avó. “Disseram que a minha avó estava muito doente, foi detetado cancro do pancreâs, não conseguia falar com ela e ela acabou por falecer“, começou por recordar, em lágrimas. “O meu avô era oficial da marinha, era um ditador nato, maltratava a minha avó, o meu pai, os meus tios. Quando ele faleceu, eu chorei, mas não sei se foi de tristeza ou propriamente felicidade. O meu avô fez-me passar por situações que nenhuma criança merece passar“, referiu ainda.
Carolina falou também do momento em que se descobriu que o irmão mais velho foi diagnosticado com esquizofrenia. “O meu irmão mais velho começou a ter alguns surtos e começou a ficar internado. Foi onde lhe foi detetada a esquizofrenia e aí foi a pior altura da minha vida, porque ele ajudou-me tantas vezes quando eu era criança e na única altura que ele precisava de ajuda eu não conseguia fazer nada. É estarmos em casa e vermos uma pessoa que nós amamos a tornar-se violenta, a querer tirar o fim à vida. A única coisa, para além da medicação, que o pode salvar, é realmente o amor e eu acho que isso foi o que prevaleceu”, disse, em lágrimas.
A jovem recordou ainda um relacionamento tóxico que viveu no passado, onde admitiu que apresentou queixa. “A primeira vez nem fui eu, foram colegas de trabalho que viam que eu todos os dias aparecia com nódoas negras nos braços e eu passei mesmo muito, muito mal. E até hoje tenho muitos traumas em relacionamentos por causa disso“, confessou Carolina, que acabou por se mudar para o Brasil.
“Foi horrível…”
Aos 18 anos, após seis meses fora, Carolina Braga mudou-se para Portugal novamente e começou a namorar um rapaz, porém, a relação não correu bem. “A rutura das ruturas foi eu ter descoberto que estava grávida. Andávamos num período muito difícil, descutiamos muito, muito, muito. Esta gravidez não era desejada por ele. Eu ouvi ele a dizer que só queria que eu tirasse esta coisa dentro de mim. Eu senti-me… Nada. Senti que não era boa para ninguém, não queria nada daquilo, então tive que tirar e lembro-me perfeitamente de pedir ao médico por favor, só não queria ouvir nenhum batimento cardíaco, não querer ouvir nada porque estava a ser doloroso para mim. E a insensibilidade do médico que me viu foi tão grande que ele pôs a alto e bom som os batimentos e disse-me: ‘Está a ouvir isto? Isto são os batimentos do bebé que você vai matar’. Foi horrível“, concluiu.
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Texto: Rita Velha Fotos: Rede sociais