Marta Sá, de 38 anos, natural do Porto, foi uma das candidatas da nova edição de Casados à Primeira Vista, da SIC. A empresária deu o nó com João Ricardo, de 45, e apesar do casal ter começado por desenvolver alguma amizade no início da experiência, mais tarde, as coisas não terminaram da melhor maneira com o mecânico aeronáutico a desistir da experiência, tomando a decisão radical de cortar relações com a parceira. Marta Sá esteve à conversa com a sua TV7 Dias e fez revelações inesperadas, nomeadamente acerca da noite na lua-de-mel em que pode ter existido uma possível traição por parte do noivo…
TV7 Dias – Como surge a ideia ou vontade de concorrer ao Casados à Primeira Vista?
Marta Sá – Há uns três anos atrás, era impossível eu pensar numa coisa destas. Tinha um casamento, uma relação de 16 anos, portanto casar à primeira vista não era nada que fizesse sentido. Sempre tive relações longas e estáveis e não faria sentido casar com um desconhecido. Mas estava solteira há dois anos, mais ou menos, depois de uma relação de 16 anos e outra de seis. Quando percebi que estava há 22 anos sem estar sozinha, com 15 anos eu não era ninguém ainda… e por isso fez-me todo o sentido aproveitar esse tempo e perceber como é isto. Adoro festas, adoro conviver, adoro conhecer pessoas novas, por isso ao longo destes dois anos fui conhecendo muita gente mas percebi que não passavam de relações casuais, por muito que as pessoas até se identificassem muito comigo e eu com elas… Mas nunca havia espaço para aquele passo seguinte. Por isso, quando me cruzei com as candidaturas para o Casados à Primeira Vista, pensei ‘Porque não?’.”
Como reagiu a sua família?
Os meus pais não gostaram da ideia. São mais conservadores, não são extremamente, mas são super tradicionais. E por isso quando eu disse que queria candidatar-me, a minha mãe disse-me que não gostava nada que eu entrasse, achou que era uma péssima ideia, mas que me apoiava naquilo que eu quisesse. O meu pai também não achou grande ideia, mas deram-me imenso apoio, que nunca esperei ter.
O que sentiu quando viu o João Ricardo à sua espera, no altar?
Eu vi que era uma pessoa que não tinha a ver comigo. Mas tive sempre disponível para conhecer. Entrei na experiência com tudo, não era por não me identificar com o aspeto físico que…Isto pode ser mal interpretado, mas logo nos presentes eu percebi. Ele deu-me um porta-chaves com um capacete e duas bonecas eu quando recebi esses presentes eu percebi logo que não me identificava com a pessoa, à partida.
Por que razão?
Porque é uma pessoa que simplesmente me está a querer mostrar que anda de mota e que tem duas filhas, mas não é um presente que tenha sido pensado para mim, não é de alguém que esteja a querer mostrar-se ao outro e partilhar um bocadinho com o outro e pensando no outro. Primeiro parece que o dar-me duas bonecas, e ser pai de duas filhas, é que o define e isso ali naquele momento teve um peso muito grande. Nunca tive nada contra alguém que fosse pai, alias, pelo contrário. Até disse ao especialistas, uma vez que nunca desejei ser mãe, se fosse alguém que quisesse ser pai, eu preferia que já tivesse os filhos e não viesse colocar esse peso em mim. Mas foi aí que tive uma visão do que viria…Mas neste caso nem foi ele que comprou os presentes, foi a produção, por isso…
Em que momento é que sente que algo mudou para o João Ricardo, durante a experiência?
Ele teve sempre um comportamento irregular, com muitos altos e baixos, havia momentos em que eu achava que o conhecia bem, estávamos com uma boa conexão, depois já não o percebia bem, mas o momento que eu senti meso que mudou foi quando deu o episódio do nosso casamento.
Assistiram juntos?
Não. Nós inicialmente dávamo-nos bastante bem, embora antes deste episódio já tivéssemos tido alguns atritos… Eu assisti em Lisboa, nos apartamentos. Eu acho que aquelas imagens do ‘zero, zero, zero a ver comigo’, que se referiam à decoração do espaço, e não a ele – e eu expliquei-lhe isso logo de inicio – pesaram. Acho que ele não aceitou a minha justificação e os comentários que surgiram nas redes sociais, deram-lhe um ânimo diferente, deram-lhe força, porque começou a receber muitas mensagens de apoio, de fãs que gostavam dele, que queriam conhecer e isso deu um ânimo diferente do que quando estávamos só a viver os dois a experiência.
“Ele esteve horas fora, de madrugada”
Houve um momento que marcou a vossa prestação enquanto casal. Logo no início da experiência, quando o João Ricardo refere que a Milene – casada com Ruben – faria mais o seu género…
Isso aconteceu logo na primeira noite nos apartamentos. Nós gravámos o jantar com os outros casais, foi aí que os conhecemos. Depois eu e ele ainda fomos aos apartamentos e depois fomos jantar e ele diz-me ‘se isto desse para troca de casais, a Milene é que era’. Eu fiquei … eu ri-me de surpresa. Fiquei muito surpreendida e disse-lhe: ‘oh João, além de não acreditar que tiveste tempo para pensar, pensar não dizer e ainda assim resolveste dizer’ , ao que ele respondeu: ‘ah sabes que eu contigo eu estou super à vontade’. Mas também já tinha acontecido na lua-de-mel a questão da Keila, a bailarina de Kizomba, ‘ah eu levava a Keila para casa’ e este comentário foi à minha frente, eu ouvi.
Mais tarde, falou-se até numa traição por parte do João, na lua-de-mel…
Supostamente não foi com a Keila. O que saíram nas notícias foi que teria sido com uma camareira, mas eu já não tinha contacto com o João, na altura. Nem me mandou nenhuma mensagem a falar sobre o assunto, nunca me desmentiu as notícias, ele só desmentiu publicamente, comigo não.
Acha possível que possa ter acontecido?
Houve uma noite que ele saiu a meio da noite… Quando acordei no dia seguinte, ele disse-me: ‘deste conta que eu não estive aqui?’ e eu disse que não. ‘Ah eu saí a meio da noite porque estava sem sono e eu fui ali à janela e a lua estava tão bonita que eu resolvi ir lá fora e acabei por ir dar um passeio na praia…’. Ele esteve horas fora, de madrugada. Por isso… nunca iremos saber. A produção também me disse que não sabe de nada.
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Texto: Ana Rocio Fotos: João Manuel Ribeiro e Reprodução SIC