
Sara Norte esteve à conversa com o médico e humorista Carlos Vidal no podcast O Animal Que Ri e recordou o período em que esteve presa durante 16 meses por tráfico de droga.
“Os meus pais em nenhuma visita me julgaram, também nunca me passaram a mão na cabeça a dizer: ‘Ah, não tens culpa, está muito bem’, não. Sempre que foram, foi com uma mensagem de esperança, sempre a falar: ‘Quando saíres, quando saíres, quando saíres’. Porque não valia a pena estar lá a julgar-me, mas estar a ver, por mais que tentassem disfarçar, estar a ver a deceção, a preocupação por eu estar ali, tu tens sempre que saíam o menos preocupados possível”, começou por lembrar.
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“Às vezes, tinha levado uma carga de porrada de uma guarda e tinha de estar ali a fingir e a dizer que estava muito bem, porque, se lhes fosse dizer, havia umas hipóteses, ou eles iam fazer queixa e levava outra tareia no dia a seguir e havia as represálias, ou iam chegar a casa a remoer, a remoer, e não valia a pena. Então, é dar o corpo às balas, fingir que está tudo bem”, recordou ainda.