A inauguração da nova sede da Yamaha em França marca um importante capítulo na história da empresa japonesa no país. Situada em Argenteuil, às portas de Paris, o novo edifício representa muito mais do que uma simples mudança de morada, encarnando a visão, os compromissos e a ambição partilhada da equipa francesa da renomada marca nipónica.

A cerimónia de inauguração, realizada a 7 de maio de 2025, contou com a presença de várias individualidades, incluindo o autarca de Argenteuil, Georges Mothron, o Presidente da Yamaha Motor Europe, Olivier Prevost, e o comité executivo da YME, assim como diversos parceiros e colaboradores.

Grégory Lejosne, diretor-geral da Yamaha Motor França, sublinhou que a escolha de Argenteuil para a nova sede não se deveu apenas à sua localização estratégica, mas também por ser “um território dinâmico, uma cidade em transformação, aberta ao futuro, que sabe atrair jovens talentos”.

O novo espaço, com quase 4.000 metros quadrados, foi concebido como um local de encontro, criação e formação, onde as ideias circulam e os talentos se desenvolvem. No meio dos escritórios encontram-se motores fora de bordo, motos, quads, bicicletas elétricas e acessórios, refletindo a proximidade com os produtos que faz parte integrante da cultura Yamaha.

Esta inauguração celebra também um duplo aniversário: os 70 anos da Yamaha Motor e os 60 anos da implantação da marca em França, que remonta a 1965 com a Sonauto Yamaha. A presença da empresa no mercado francês evoluiu posteriormente com a criação da filial Yamaha Motor France em 1992, da sucursal da Yamaha Motor Europe em França em 2013 e da Yamaha Motor Finance Corporation em 2019.

Segundo os representantes da empresa, o Japão e a França partilham numerosos valores, como o sentido do detalhe, a busca pela excelência, a estética e uma mesma visão da responsabilidade social empresarial. O novo edifício representa assim uma ponte entre o património e o futuro, entre a tradição mecânica e a revolução elétrica e digital em curso, e entre o Japão e a França.

O mural do recinto, realizado pelos artistas de rua Suiko e Fate, ilustra estas pontes, transformando o que poderia ser visto como uma separação num símbolo de ligação, com setas que simbolizam a esperança e o progresso, de onde emerge uma forma dinâmica inspirada na andorinha, um pássaro considerado no Japão como símbolo de sorte e prosperidade.