O Município da Golegã conseguiu finalmente livrar-se da praga de jacintos que afetava a alverca da Golegã e que praticamente a deixava inútil para qualquer fim que não fosse regar os campos.

Em declarações ao NS, o vice-presidente do município, Diogo Rosa, explicou que as plantas foram removidas com recurso a um barco cedido pelo município de Almeirim e a uma máquina giratória. O barco empurrava as plantas para junto da margem e a máquina retirava. Após secos, os jacintos foram reaproveitados para fertilizar os campos agrícolas.

As margens da alverca foram também limpas e retirados todos os troncos e ramos de árvore que acabavam por prender os jacintos debaixo de água, onde se reproduziam com facilidade e rapidez. A reparação das bombas de captação do Tejo foi também essencial, segundo o autarca, para que se mantenha o espelho de água a um nível constante, evitando variações de caudal que ajudam à proliferação dos jacintos.

“É um trabalho contínuo. Se não tivermos sempre atentos volta tudo ao mesmo”, explica Diogo Rosa, garantindo que sempre que aparece um foco é imediatamente retirado antes de se reproduzir. Com a alverca livre desta praga, o objetivo agora passa por criar um circuito de atividades numa parceria do município com o Clube de Futebol Goleganense e com Clube de Ténis da Golegã de forma a dinamizar o espaço. A criação de uma secção de canoagem é uma das primeiras medidas e abrirá portas ainda este Verão.

Em parceria com o Clube de Pesca da Golegã, o município quer transformar a alverca numa zona de pesca desportiva e impedir a retirada dos peixes, ou seja, os pescadores são obrigados a devolver os peixes à água no fim de os pescarem, muito à semelhança do que acontece na Albufeira dos Patudos, em Alpiarça.