
O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão propõe a criação de residências comunitárias e projetos de habitação colaborativa sénior para responder ao envelhecimento da população e ao aumento da solidão. «Uma sociedade mais justa exige políticas públicas que promovam a dignidade, a inclusão e o apoio à população sénior», defende Eduardo Oliveira em comunicado.
Neste sentido, considera que as residências comunitárias «são pensadas para responder a necessidades sociais emergentes, promovendo o convívio intergeracional, o apoio familiar e até a criação de redes solidárias para emergências», enquanto que a habitação colaborativa «é um modelo inovador em que os residentes vivem em casas privadas, mas partilham espaços comuns, fomentando a entreajuda e combatendo o isolamento».
Estas propostas passam pela sensibilização da população, através de campanhas informativas e pela criação de um gabinete técnico para desenvolvimento de projetos, para apoio em matérias como legislação, financiamento ou identificação de terrenos municipais.
A inclusão do “cohousing” (habitação colaborativa) nos planos municipais de habitação prevê áreas específicas para a construção deste tipo de habitação, bem como a criação de regulamentos urbanísticos que defina requisitos específicos para espaços comuns e áreas verdes. Inspirado num modelo dinamarquês dos anos 70, o “cohousing” baseia-se em cinco pilares: planeamento coletivo, equilíbrio entre privacidade e comunidade, sustentabilidade, apoio mútuo e autogestão.
Apesar de especialmente direcionado para seniores independentes ou casais idosos, Eduardo Oliveira salienta que este modelo também pode beneficiar pessoas sem rede familiar próxima.