Neste sábado, em Lisboa, reúne-se a Comissão Nacional do Partido Socialista, da qual tenho a honra de fazer parte. Será, sem dúvida, uma reunião decisiva para o futuro do nosso partido e para o caminho que pretendemos traçar num dos momentos mais exigentes da nossa Democracia.
A derrota nas últimas eleições legislativas e a consequente demissão de Pedro Nuno Santos da liderança do PS obrigam-nos a uma reflexão profunda, mas sobretudo à capacidade de agir com rapidez, clareza e responsabilidade. O país não pode esperar. O Partido Socialista precisa de reencontrar o seu rumo e oferecer aos portugueses uma alternativa de confiança.
Foi com este espírito de serviço que o camarada José Luís Carneiro voltou a demonstrar a sua disponibilidade para liderar o Partido Socialista. E fê-lo com a serenidade, a firmeza e o sentido de responsabilidade que sempre o caracterizaram. Conheço bem essas qualidades. Há cerca de um ano, tive a honra de ser o seu diretor de campanha no Baixo Alentejo, nas eleições internas do PS. Apoiei-o com convicção e sem hesitações, porque reconheço nele a visão de futuro, o respeito pela pluralidade e o compromisso genuíno com as pessoas.
Mais do que nunca, o PS precisa de uma liderança agregadora, estável e determinada. E essa liderança deve surgir com celeridade. Defendo, por isso, que as eleições internas para a escolha do próximo secretário-geral devem ser marcadas no mais curto espaço de tempo possível. O tempo urge. As eleições autárquicas aproximam-se e, para as enfrentar com ambição e seriedade, precisamos de um rosto, de um rumo, de uma voz mobilizadora.
José Luís Carneiro reúne, a meu ver, as condições ideais para liderar este novo ciclo. Conhece o país real, sente o pulsar das freguesias, dos municípios, dos territórios do interior. Foi um autarca de referência à frente do Município de Baião, um exemplo de gestão pública próxima, equilibrada e transformadora. É um socialista convicto, preparado para unir o partido e preparado para servir Portugal.
Contamos contigo, José Luís Carneiro.