
O Município de Vila Viçosa vai avançar para o reparo da barreira caída na estrada que liga a localidade e a freguesia de São Romão.
Segundo Inácio Esperança, presidente da autarquia, em declarações a’ODigital.pt, a empreitada deverá começar brevemente, ainda no mês de julho, e representa um custo de 110 mil euros mais IVA «com dinheiros municipais, sem recurso a empréstimo».
Revelou que esta obra já foi adjudicada, faltando só a «assinar o auto de consignação», para a «contenção e minimização da pequena derrocada».
O autarca detalhou que os trabalhos serão «todos feitos fora da estrada, a partir da Herdade da Ribeira de Borba», admitindo a hipótese de se «manter aquele condicionamento» no decorrer da obra.
No entanto, e tratando-se de uma «obra de carácter urgente», o objetivo é mesmo a «retirada do trânsito alternado» e a «passagem das pessoas em segurança».
O presidente explicou que a causa da derrocada se prende numa «infiltração anormal de água», uma vez que «a água não escorreu para o lado esquerdo da estrada, no sentido de São Romão – Vila Viçosa, e naquele início escorreu para o lado direito, porque era muita».
«Infiltrou-se entre a estrada e a barreira, provocando aquele deslizamento superficial, mas que é preciso estar atento», acrescentou, referindo que se irá proceder à colocação de uma «barreira no talude que o impeça de deslizar».
Inácio Esperança destacou que aquela parte da estrada «nunca tinha dado sinal nenhum» e que «o paredão sempre esteve são»: «Foi uma situação perfeitamente pontual e inesperada».
Afirmou também que o talude está a ser alvo de investigação do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) «sobre toda aquela barreira» e de futuro «poderão ser necessários outras obras e outras intervenções».
«Vamos aguardar que o LNEG se pronuncie sobre as investigações que está a fazer, para que, ou fique assim e está tudo bem, ou em termos de proteção futura daquele talude, possam ser tomadas outras medidas», adicionou, referindo que as conclusões devem ser conhecidas «antes do fim do verão».
De destacar que a referida barreira (localização em baixo) ruiu no final do mês de abril.
