Raquel Sousa apresentou a sua candidatura à presidência da Junta de Freguesia de Ossela, pelo Partido Socialista, prometendo “nova energia” e uma gestão próxima dos cidadãos. O evento, realizado na Junta de Ossela no sábado, 26 de julho, contou com a presença das altas figuras socialistas de Oliveira de Azeméis como Bruno Aragão, presidente da comissão política concelhia do partido, e do presidente da Câmara, Joaquim Jorge.

A candidata defendeu que a junta deve ser “mais que um mero edifício com portas fechadas”, focando-se em ouvir e encontrar soluções em conjunto com os osselenses. Raquel Sousa explicou na apresentação os três pilares que considera fundamentais para a sua candidatura.

"PRESENTE ATIVA". Raquel Sousa quer aumentar a notoriedade da junta e para isso aposta com prioridade na ação, visando o conhecimento do terreno e das pessoas, e a resolução de problemas diários, desde a manutenção de espaços públicos à melhoria de infraestruturas.

"CAPAZ E TRANSPARENTE". A candidata garante ter ao seu lado uma equipa experiente, com foco na eficácia e na transparência para que os cidadãos acompanhem os passos da junta.

“PARCEIRA DAS COLETIVIDADES”. Com este ponto, a socialista pretende reconhecer as coletividades como a “alma de Ossela” e compromete-se a apoiar e colaborar diariamente com estas associações.
Raquel Sousa comprometeu-se a “devolver à nossa terra o gosto que outrora existiu”, restaurando um sentimento de comunidade que se enfraqueceu, "Todos nos lembramos de uma Ossela mais vibrante, mais cuidada, onde sentíamos uma sensação de pertença.
A candidata socialista afirmou que não fará “milagres”, mas prometeu “trabalho árduo, presença e um compromisso sincero com o futuro”, até porque segundo a própria, “quem não estiver para servir, então não serve para nada”.
A candidata garantiu ainda que a COMOSSELA, instituição que preside, continuará a crescer e a ser presente na freguesia.
O presidente da comissão política concelhia do PS, Bruno Aragão, explicou que a escolha de Raquel Sousa se deve à sua juventude e capacidade de trazer “novidade, inovação, ar fresco e energia” e até deu recordou "Quando a Raquel começou a pensar na sua equipa, uma das coisas que percebemos é que talvez a força da juventude pudesse transformar esta freguesia e se calhar pensarmos a coisa um bocadinho ao contrário".
Joaquim Jorge, que foi chamado a palco enquanto presidente da autarquia oliveirense, reforçou o “potencial de desenvolvimento” de Ossela, apelidada de “Suíça portuguesa”, destacando o seu potencial turístico: "Tem um património natural riquíssimo, com apontamentos que nos são proporcionados pelas nossas serras, pelos nossos campos, pela rebeldia do rio Caima. E, portanto, esta freguesia tem todo o potencial para entrar na rota do Turismo Nacional".
Ambos apelaram à mobilização dos osselenses para uma mudança que traga “progresso” e “desenvolvimento” à freguesia.