As CPI transformaram-se num ato teatral sem substância. Os políticos que acusam os procuradores de estarem a fazer política dedicam-se agora a fazer "justiça" — em praça pública e sem princípio de presunção de inocência.
Podiam fazer uma vaquinha, dois milhões a cada. Mas como sempre, a fatura da indemnização que obviamente terá de ser paga a Christine pelo seu muito público despedimento político, cuja única razão, como se vê, foi salvar a pele ao governo, vai sobrar para nós. O socialismo continua a sair-nos caro.
A exigência do PS Lisboa a Moedas pela corrupção na câmara socialista de Gaia, a Jornada de resultados poucochinhos que afinal teve um impacto de 375 milhões e a diferença entre quem faz castelos no ar e quem entrega casas para morar.
A empresa que Temido nunca contratou ganhou um milhão em contratos com a saúde quando era ministra do governo que contratava amigos para gerir temas sensíveis e desenhar o PRR.
Acordos?! Não foi para isto que os sindicatos se fizeram, foi para protestar e contestar. Se começam a chegar a acordos, o que resta aos líderes sindicais? Dar aulas?
Democracia é "defender o direito da opinião de TODOS, sem exceção", dizia Francisco Louçã. O que a esquerda hoje defende tem um nome: censura. E a sua vontade materializa-se na submissão à tirania do politicamente correto.