João Rodrigues dos Santos é professor associado e coordenador científico na área de economia e gestão da Universidade Europeia. Doutor em economia, é também mestre em Direção Internacional de Segurança e Proteção Civil e licenciado em Geografia e Planeamento Regional pela Universidade Nova de Lisboa. É investigador integrado no Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e publica regularmente trabalhos científicos. Na CNN Portugal, comenta semanalmente a atualidade económica nacional e internacional.
O FMI prevê para 2025 um crescimento de 2,7% para os EUA e apenas de 1% para a Zona Euro. O BCE prevê um crescimento ainda menor para a área da moeda única: 0,9%.
O dilema persiste em Christine Lagarde: será possível corrigir os erros passados, acelerando a recuperação económica, sem comprometer o controlo da inflação?
O recente episódio das 530 empresas notificadas para devolverem fundos comunitários é o exemplo perfeito da armadilha burocrática que põe em causa a confiança e a competitividade do país.
Em Portugal, prevê-se que os lucros dos maiores bancos ascendam a 5.000 milhões de euros este ano, um valor que contrasta com a degradação do nível de vida das famílias com créditos hipotecários ativos.
Ao contrário dos EUA e China, a Europa continua sem capacidade para aplicar uma estratégia comum, que alinhe os interesses de todos os Estados-membros.
O mercado dos veículos elétricos, essencial para a transição energética, está a ser dominado pela China. Para além disso, a UE depende quase exclusivamente (97%) das importações de lítio chinês.
O cenário mais grave, envolvendo um confronto direto entre Irão e Israel, poderia precipitar uma recessão global. A ameaça nuclear, a relação estratégica entre Irão e Rússia e a possibilidade de o Estreito de Hormuz ficar inavegável são fatores alarmantes
A litigância não pode ser um obstáculo ao progresso. O país não pode arriscar perder fundos europeus vitais devido à burocracia e à litigância pré-contratual.
As declarações do secretário-geral da NATO dissiparam quaisquer dúvidas acerca da visão da NATO relativamente ao apoio decisivo da China à Rússia na ofensiva militar na Ucrânia.
Da teoria à prática vai um longo caminho. A burocracia em Portugal é sistémica. O sistema da Administração Pública é visivelmente resistente a mudanças.