
O Club Sport Marítimo e o Clube de Futebol Andorinha emitiram esta noite comunicados separados a confirmar a confusão registada num jogo de juniores em Santo António, que o DIÁRIO noticiou em primeira mão. Ambos os clubes, cujos atletas e pais estiveram envolvidos na altercação, repudiaram a situação e garantem que tudo farão para apurar responsabilidades.
Artigo relacionado: Confusão em jogo de futebol júnior sem policiamento
"Após ter tomado conhecimento dos lamentáveis acontecimentos ocorridos no Campo do Andorinha, durante o jogo de juniores a contar para a Taça da Madeira, vem por este meio expressar o seu profundo lamento pelas cenas de violência verificadas", começa por dizer o clube verde-rubro.
O Marítimo "repudia de forma veemente qualquer ato de violência e sublinha que não se revê nem pactua com comportamentos dessa natureza. Neste sentido, será instaurado um inquérito interno com vista ao apuramento rigoroso das responsabilidades relativas aos factos ocorridos", garante.
E termina, dizendo que "reafirma o seu compromisso com os valores do desportivismo, do respeito e da formação ética e cívica dos seus atletas".
Já no caso do Andorinha, o clube diz que "lamenta profundamente os incidentes ocorridos esta tarde no nosso campo e reitera que não se revê em qualquer tipo de comportamento que desvirtue os valores do desporto".
Além disso, refere, "repudiamos veementemente qualquer forma de violência, dentro e fora de campo, e reforçamos o nosso compromisso com o respeito, a ética e a formação de jovens atletas num ambiente saudável e seguro".
Perante o ocorrido, "iremos tomar providências para garantir que situações como esta não se voltem a repetir, reforçando as medidas necessárias para preservar o espírito desportivo que caracteriza o nosso clube". E apela: "Salientamos que os encarregados de educação dos nossos atletas, que sempre se pautam pelo apoio responsável e construtivo, não foram os causadores desta lamentável situação."
Assim, reforça, "o CF Andorinha continuará a trabalhar para que o futebol seja, acima de tudo, uma ferramenta de desenvolvimento humano e social, afastando-se de qualquer ato que comprometa esses princípios", conclui.