É a primeira entre as empresas que lideram a descarbonização. A Philip Morris International (PMI) foi hoje distinguida pela Forbes pelo seu trabalho de transição para uma economia de baixo carbono, tendo ficado pelo segundo ano consecutivo no top Net Zero da Forbes, que distingue as 100 empresas cotadas nos Estados Unidos mais bem posicionadas e empenhadas na redução das suas emissões de gases de efeito estufa.

A conquista tem sido feita a par do caminho de "desfumar o mundo" — a transição em que a empresa tem estado empenhada nos últimos anos, investindo em ciência e inovação para garantir uma oferta com menos risco para os consumidores que não querem deixar de usar produtos de tabaco. "Esforçamo-nos por fazê-lo da forma mais sustentável possível, posicionando a empresa na liderança da descarbonização", concretiza Jacek Olczak, CEO da PMI, reconhecendo a "honra de a PMI ser reconhecida pela Forbes como a empresa mais bem classificada entre as que estão na vanguarda da transição Net Zero".

O responsável entende que a redução das emissões de escopo 3 tem de se manter como prioridade para a PMI, "continuando a progredir na direção da sua meta interna, validada pelo SBTi [Science-Based Targets initiative]: alcançar a neutralidade carbónica nos escopos 1+2+3 até 2040".

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"A nossa abordagem à sustentabilidade vai além da minimização das externalidades negativas resultantes da nossa atividade e da mitigação de riscos", explica ainda Jennifer Motles, chief sustainability da PMI. "Desde sempre profundamente ligada à estratégia de transformação do nosso negócio, a sustentabilidade é uma oportunidade de inovação, crescimento e criação de valor a longo prazo e estamos empenhados em responder às preocupações dos nossos stakeholders, com uma estratégia que aborde os riscos relacionados com as alterações climáticas e crie resiliência, ao mesmo tempo que aproveitamos as oportunidades proporcionadas por um futuro de baixo carbono."

Também a subsidiária portuguesa, Tabaqueira, tem seguido o caminho da descarbonização, tendo atingido já a marca de menos 75% de emissões na fábrica de Albarraque, que lidera o processo no grupo: foi a terceira fábrica da PMI a alcançar a certificação em neutralidade carbónica. Entre 2010 e 2022, a Tabaqueira reduziu a sua pegada carbónica em três quartos com um "investimento contínuo" que já ascende a mais de 415 milhões de euros em 26 anos.

"Esta distinção global da PMI, enquanto líder na redução das emissões carbónicas é também o reconhecimento do trabalho da Tabaqueira – quer para os objetivos globais do grupo quer para a descarbonização da economia portuguesa", vinca Marcelo Nico, diretor-geral da Tabaqueira. "Somos um dos dez maiores exportadores nacionais e interagimos com um ecossistema que comporta uma rede de mais de 2500 fornecedores e parceiros de negócio portugueses", diz ainda o responsável, apontando que isso significa que a descarbonização acaba por ter efeito em toda a cadeia de valor da empresa. "Estamos a mobilizar para a sustentabilidade muitos outros agentes económicos. Este efeito de arrastamento será crucial para a construção de um futuro melhor, de crescimento sustentável, que a todos beneficie, e Portugal pode tornar-se num ponta-de-lança mundial e liderar a descarbonização, apoiando empresas e indústrias em transformação e que investem fortemente nesta transição", conclui Nico.