
A CDU defende que o Funchal tem de ser uma cidade inclusiva para todos e, por isso, denunciou aqueles que considera ser os graves condicionamentos que se apresentam às pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência. Ricardo Lume realizou, hoje, uma iniciativa no centro do Funchal.
O candidato à Câmara Municipal aponta que "o Funchal é actualmente uma cidade pouco inclusiva". Ricardo Lume reconhece que existem avanços legislativos no sentido da inclusão, mas lamenta que "muitas dessas medidas continuam a não sair do papel".
Aliás, indica que, em percursos simples pela cidade, é possível encontrar passeios com pavimento irregular; falta de rampas ou rampas desadequadas nos acessos a edifícios e passadeiras; passeios estreitos que não permitem a passagem de cadeiras de rodas; caixas multibanco inacessíveis para pessoas com deficiência visual ou em cadeiras de rodas; transportes públicos que, apesar de algumas melhorias, continuam com sérias limitações em matéria de acessibilidade; habitação pública sob tutela da CMF que, na sua maioria, não está adaptada às necessidades de quem tem mobilidade reduzida.
“Para além da eliminação das barreiras arquitectónicas, é essencial garantir condições para uma vida verdadeiramente independente a todas as pessoas com deficiência — sejam adultos, sejam crianças", considera o candidato.
Para o candidato, a "inclusão só é possível com uma política de emprego com direitos, com salários justos, condições dignas de trabalho e de vida, e um sistema de proteção social eficaz".
“É urgente elaborar um Plano Municipal para a Defesa e Salvaguarda dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com o objectivo de transformar o Funchal numa cidade verdadeiramente acessível e inclusiva para todos", termina.