
Christian Horner, que desempenhou o cargo de chefe de equipa da Red Bull desde 2005, ano da sua entrada na Fórmula 1, foi despedido, tendo a decisão sido comunicada esta quarta-feira, de acordo com a imprensa britânica.
Segundo o 'The Guardian', Oliver Mintzlaff, diretor executivo da Red Bull para projetos e investimentos empresariais, agradeceu ao antigo director “pelo seu trabalho excepcional nos últimos 20 anos. Com o seu empenho incansável, experiência, conhecimento e pensamento inovador, fundamental para estabelecer a Red Bull Racing como uma das equipas mais bem-sucedidas da Fórmula 1".
A comunicação social inglesa avança ainda, que de acordo com um comunicado a que tiveram acesso, “a Red Bull dispensou Christian Horner das suas funções operacionais a partir de hoje [quarta-feira, 9 de julho de 2025] e nomeou Laurent Mekies como CEO da Red Bull Racing”, que até ao momento liderava a equipa satélite, a Racing Bulls.
A queda de rendimento da equipa na presente temporada e a acusação de comportamento inadequado de Christian Horner para com uma funcionária da equipa, que motivou uma investigação interna da Red Bull, onde acabou ilibado, são alguns dos motivos apontados para a sua saída.
Em cima da mesa pode ainda estar uma possível mudança de Max Verstappen para a Mercedes no final da temporada, apesar de ter contrato até 2028, bem como a escolhas de Liam Lawson para suceder a Sérgio Perez na equipa, onde acabou colocado na Racing Bull, após duas corridas sem pontuar, trocando de assento com Yuki Tsunonda, que ainda não tem conseguido se afirmar como companheiro do actual campeão mundial.
Nos últimos 20 anos, com Christian Horner, a Red Bull conquistou 124 Grandes Prémios, 107 ‘pole positions’ e subiu ao pódio 287 vezes.
Quanto a títulos, viu dois pilotos vencer por oito vezes o campeonato do mundo, nomeadamente, Sebastian Vettel (de 2010 a 2013) e Max Verstappen, nos últimos quatro anos, para além de ter conquistado por seis vezes o mundial de construtores.