
Num comunicado, o ministério criticou "com a maior veemência os ataques aéreos israelitas de 17 de março a Deraa", que fizeram três mortos, segundo um balanço oficial.
"Esta agressão faz parte de uma campanha israelita contra o povo sírio e a estabilidade do país", acrescentou.
Considerou também que "estes ataques deliberados, levados a cabo sem qualquer motivo, revelam o total desrespeito de Israel pelas leis e normas internacionais" e "representam igualmente uma ameaça direta à segurança regional e internacional".
Segundo as autoridades, três civis foram mortos na segunda-feira à noite em ataques israelitas nos arredores da cidade de Deraa. O Exército israelita afirmou ter visado "alvos militares", como "centros de comando e instalações militares".
Hoje à tarde, o Exército israelita afirmou ter realizado outro ataque aéreo contra canhões na região de Khan Arnabah, no sul da Síria, perto da linha de cessar-fogo com Israel nos Montes Golã.
Desde a queda do Presidente Bashar al-Assad, a 08 de dezembro do ano passado, Israel levou a cabo centenas de ataques a instalações militares pertencentes ao antigo Governo sírio, alegando pretender impedir que o seu arsenal caísse nas mãos das novas autoridades, consideradas "jihadistas".
O Exército israelita também se instalou na zona desmilitarizada entre as forças israelitas e sírias nos Golã sírios, na parte do planalto que Israel ocupa desde 1967 e que anexou em 1981.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu a 23 de fevereiro "a desmilitarização total do sul da Síria" e indicou que o seu país não toleraria o posicionamento das forças do novo Governo sírio a sul de Damasco.
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