
O deputado do Juntos Pelo Povo (JPP) na Assembleia Legislativa da Madeira Basílio Santos é o cabeça de lista à presidência da Câmara Municipal da Calheta nas eleições autárquicas de 12 de outubro, anunciou o partido.
José Basílio Azevedo dos Santos foi eleito para o parlamento madeirense nas mais recentes regionais e também integrou a candidatura de Filipe Sousa nas eleições nacionais antecipadas realizadas este ano, que garantiu um lugar do JPP pela primeira vez na Assembleia da República.
Nascido em março de 1970, é gerente bancário de profissão, dirigente desportivo e provedor da Santa Casa da Misericórdia da Calheta, sendo conhecido, segundo o partido, como "uma pessoa de consensos" que conhece a realidade do concelho, onde reside.
Este município sempre foi governado com maioria absoluta pelo PSD, que se coligou com o CDS-PP nos últimos atos eleitorais, é liderado por Carlos Teles, que cumpre o terceiro e último mandato como presidente da câmara.
O executivo é composto por seis elementos da coligação PSD/CDS-PP e um do PS.
Neste concelho é apenas conhecida também a candidatura da social-democrata Doroteia Leça.
A Calheta é um município composto por oito freguesias -- Calheta, Arco da Calheta, Estreito da Calheta, Prazeres, Fajã da Ovelha, Ponta do Pargo, Jardim do Mar e Paul do Mar.
Situado no extremo oeste da ilha da Madeira, é concelho o mais extenso, abrangendo uma área na ordem dos 115 quilómetros quadrados, onde residem, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística relativos a 2024, mais de 11.300 pessoas.
O principal concelho da Madeira, o Funchal, tem uma área estimada em mais de 76 quilómetros quadrados e uma população superior a 198.100 habitantes.
Nas anteriores autárquicas, em 26 de setembro de 2021, a coligação PSD/CDS-PP venceu em três dos 11 concelhos da Madeira: Funchal, São Vicente e Porto Santo.
O PSD, isolado, venceu em Câmara de Lobos e Calheta, enquanto o CDS-PP ganhou em Santana.
O PS conquistou a maioria em Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP manteve a presidência em Santa Cruz.
Na Ribeira Brava venceu o movimento Ribeira Brava Primeiro, com uma lista que recebeu o apoio de sociais-democratas e centristas.