
O lançamento do míssil fez disparar as sirenes de alerta aéreo em Haifa e outras cidades do norte de Israel.
"Foi lançado um intercetor na direção do míssil, que foi muito provavelmente intercetado com sucesso", declarou o exército, na plataforma de mensagens Telegram.
Após o início da guerra na Faixa de Gaza, os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão no Iémen, realizaram dezenas de ataques com mísseis e 'drones' contra Israel.
No mar Vermelho, uma zona essencial para o comércio mundial, também atacaram navios com alegadas ligações a Israel.
Estes ataques cessaram com a trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, que entrou em vigor a 19 de janeiro, mas os Huthis lançaram novos ataques depois de Israel ter retomado a ofensiva em Gaza, a 18 de março.
Em 15 de março, os Estados Unidos lançaram uma campanha de bombardeamento contra os Huthis, que controlam vastas áreas do Iémen, incluindo a capital Sanaa, para os tentar obrigar a cessar os ataques.
A guerra entre o Hamas e Israel foi desencadeada pelos ataques do grupo palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul do território israelita, onde fizeram cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 250 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 51 mil mortos, segundo as autoridades locais, e deixou o território destruído e a quase totalidade da população deslocada.
Deste total, mais de 1.800 perderam a vida em Gaza desde que Israel retomou os combates, em 18 de março, quebrando unilateralmente a trégua.
As partes mantêm canais de negociação com os mediadores internacionais -- Egito, Qatar e Estados Unidos -- para uma nova suspensão das hostilidades e libertação dos reféns ainda em posse do Hamas, mas não chegaram até ao momento a acordo.
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