Os trabalhadores de recolha do lixo de Lisboa, Oeiras e Grande Porto cumprem esta sexta-feira o segundo e último dia de greve geral. Uma equipa da SIC testemunhou as consequências que esta paralisação está a ter nas ruas da capital.
Os trabalhadores da higiene urbana exigem respostas dos municípios, nomeadamente em matéria de salários e condições de trabalho.
No que diz respeito aos trabalhadores do Porto, as reivindicações são direcionadas para a Resinorte, que opera em 35 municípios.
A paralisação, que na quinta-feira teve uma adesão de 70%, acontece em conjunto com uma outra greve às horas extraordinárias, que começou na quarta-feira e dura até 2 de janeiro.
A Câmara de Lisboa reconhece que a cidade vive uma situação difícil, com lixo acumulado em várias zonas da capital.
De modo a atenuar os efeitos da greve, a autarquia lisboeta distribuiu pela cidade 57 contentores para deposição de lixo orgânico e reciclável. Foram também decretados serviços mínimos até sábado.
A equipa da SIC acompanhou os funcionários da junta de freguesia de São Domingos de Benfica que, esta sexta-feira, estiveram a recolher o lixo acumulado junto aos caixotes.
Para o Ano Novo está prevista greve apenas no período noturno, ao trabalho normal e suplementar, entre as 22:00 do dia 1 e as 06:00 do dia 2 de janeiro.