
"O ambiente é bom, a população está a circular, a produzir, a situação da segurança está controlada, falo do posto administrativo de Mucojo e Chai", disse à comunicação social o administrador do distrito de Macomia, Tomás Badai.
Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico, que chegaram a provocar mais de um milhão de deslocados.
De acordo com o responsável, além das mais de 22 mil pessoas que regressaram aos postos de Mucojo e Chai, o distrito regista ainda o retorno de deslocados de outras aldeias, "graças ao esforço e trabalho feito pelas nossas forças, a Força Local, Forças Armadas de Defesa moçambicanas e a força do Ruanda".
Tomás Badai explicou que, com o restabelecimento da segurança em Macomia, a população está engajada em atividades produtivas.
"A população está tranquila", garantiu.
Só em 2024, pelo menos 349 pessoas morreram em ataques de grupos extremistas islâmicos na província, um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo dados divulgados recentemente pelo Centro de Estudos Estratégicos de África, uma instituição académica do Departamento de Defesa do Governo norte-americano que analisa conflitos em África.
LYCE (PME/RYR) // MLL
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