
No ano passado, a Madeira registou mais partos de mulheres residente do que em 2023. Os dados hoje divulgados pela Direcção Regional de Estatística apontam para um aumento na ordem dos 2,4%.
Na prática foram mais 41 partos feitos em 2024 (1.774) do que em 2023, 25 dos quais foram gemelares.
Destaca a DREM a "evolução contrária à registada a nível nacional (-1,3%), sendo que entre as nove regiões NUTS II, a RAM foi aquela com o maior crescimento relativo, à frente do Oeste e Vale do Tejo (+1,2%), da Grande Lisboa (+0,9%) e da Península de Setúbal (+0,1%). Em todas as restantes regiões houve decréscimos, com destaque para a Região Autónoma dos Açores (-8,7%)".
Na informação divulgada, constata-se que 77,8% dos partos foram de mães com idade entre os 25 e os 39 anos (1.380 partos), 14% de mães entre os 15 e os 24 anos (249) e 8,2% de mulheres com 40 ou mais anos (145).
Em retrospectiva, nota-se que, desde 2003 (ano mais recuado a que reportam os registos), têm aumentado o número de partos de mulheres com 40 ou mais anos, ao contrário do que acontece com as mulheres mais jovens, cujo número de partos tem decrescido. Em 2004, por exemplo, 23,8% dos partos eram de mulheres com 24 anos ou menos, enquanto apenas 4,8% dos partos eram de mulheres com 40 ou mais anos. Contrariamente, no ano passado essa prevalência foi de 14% e 8,2%, respectivamente.
Revela, também, a DREM que 95,3% das gravidezes duraram entre 37 e 41 semanas e 4,7% corresponderam a uma gestação inferior às 37 semanas. Quatro partos ocorreram em gravidezes com 22 a 27 semanas.
Os municípios que registaram maior proporção de partos foram o Funchal (39,3%; 697 partos), seguido de Santa Cruz (17,9%; 318 partos), Câmara de Lobos (16,9%; 299 partos) e Machico (6,8%; 120 partos).
Cerca de 99% dos partos ocorreram em estabelecimento hospitalar (1 756 partos). Os restantes ocorreram no domicílio (12 partos) ou em outro local (6 partos).