O chefe de Estado falava aos jornalistas no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas (ISCSP) da Universidade de Lisboa, em resposta aos jornalistas, a propósito da conversa entre os presidentes dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e da Federação Russa, Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.

Interrogado se tinha alguma esperança no resultado dessa conversa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que está preocupado porque "em relação à Ucrânia era muito clara qual era a aliança que existia e qual era o objetivo, que era tentar chegar a uma paz que fosse duradoura, que fosse sustentada e que fosse justa", o que, defendeu, implica que "não passasse à margem dos ucranianos nem à margem da Europa".

"Preocupa-me que isso deixe de ser assim. Espero que seja assim, quer dizer, que qualquer solução que seja encontrada para a paz, e a paz é sempre desejável, seja encontrada com os que estão envolvidos na guerra, e portanto, obviamente, russos e ucranianos, e também com a Europa", afirmou.

Segundo o Presidente da República, a Europa "tem tido um papel muito importante, como é público e notório, mesmo que haja setores norte-americanos que de repente queiram mudar radicalmente a sua posição em relação a isso".

IEL // JPS

Lusa/Fim