Uma coisa é certa, apesar de em Maio de 2025 terem sido averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 251 óbitos, "valor superior ao observado em Maio de 2024 (mais 55 óbitos; 28,1%)" e terem sido contabilizados 137 nados-vivos, o que corresponde apenas "a uma quebra de 6,2% relativamente ao mês homólogo de 2024 (menos 9 nascimentos)", o saldo natural negativo acumulado do ano em curso agravou-se face ao mesmo período de cinco meses do ano passado.

É que, de Janeiro a Maio, "registaram-se 1.284 óbitos, mais 195 do que no período homólogo (+17,9%)", enquanto que "o número total de nados-vivos registados nos primeiros cinco meses de 2025 (671) foi inferior ao verificado no mesmo período de 2024 em 5,0% (menos 35 nados-vivos)", o que significa que "da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 114 indivíduos em Maio de 2025, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -50" e "nos primeiros cinco meses de 2025, o valor acumulado do saldo natural foi de -613, apresentando um agravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2024 (-383)", realça a DREM, na divulgação feita esta manhã.

"A avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência (251 óbitos) com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (212 óbitos, em média), mostra que houve um excesso de mortalidade de 18,7%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em maio de 2025", frisa. "Em maio de 2025, não foram averbados óbitos com menos de 1 ano nem fetos-mortos", o que é uma boa notícia.

Ainda "no quinto mês de 2025, celebraram-se 110 casamentos, correspondendo a uma subida de 4,8% relativamente ao número de casamentos realizados em Maio de 2024 (mais 5 casamentos). De Janeiro a Maio, foram celebrados 387 casamentos, mais 17 (+4,6%) do que no período homólogo", conclui.

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